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Capital

Prefeitura convoca mais 50 para substituir terceirizados da Omep e Seleta

Richelieu de Carlo | 29/05/2017 12:45

A Prefeitura de Campo Grande convocou mais 50 candidatas aprovadas no processo seletivo simplificado para merendeiras da Reme (Rede Municipal de Ensino).

O chamamento está no Diário Oficial desta segunda-feira (29), e se destina a substituir as profissionais antes terceirizadas por meio de convênio com a Omep e Seleta, que devem ser desligados até o dia 28 de julho deste ano, por decisão da Justiça.

O Executivo Municipal firmou acordo com o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) para demitir os 4,3 mil funcionários terceirizados e substituí-los por concursados.

A convocação é pelo prazo de 12 meses, com salários de R$ 937, por carga horária de 40 horas. Conforme a publicação, elas deverão preparar a merenda escolar nas escolas e Ceinfs (Centros de Educação Infantil); distribuir o alimento de acordo com as normas básicas de nutrição e higiene; receber, conferir e armazenar de maneira adequada os gêneros alimentícios; realizar a organização, manutenção, limpeza e conservação da copa, cozinha e outros ambientes; utilizar as normas de higiene e conservação de alimentos; manusear de forma correta os materiais e equipamentos da copa e cozinha.

As pessoas que tiveram os nomes publicados deverão comparecer nesta segunda-feira (29), na Avenida Afonso Pena, nº 3.247 – Centro – Campo Grande/MS, conforme horários e cronogramas especificados no edital.

A lista pode ser conferida na página 3 do Diogrande nº 4.899, pela internet, no endereço eletrônico http://portal.capital.ms.gov.br/diogrande.

Irregularidades - Os convênios mantidos entre a Prefeitura, a Seleta e a Omep são alvos de denúncias por sua má execução. O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) afirma que há funcionários fantasmas, desvio de função do contrato e outra série de irregularidades.

No ano passado ocorreu a Operação Urutau, que chegou a prender a presidente da Omep, Maria Aparecida Salmaze. O então dirigente da Seleta, Gilbraz Marques, também foi levado para depor. As investigações continuam no Ministério Público, enquanto a Justiça determinou mais uma vez que o Executivo Municipal rompa de vez os convênios mantidos com as associações.

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