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Capital

Prefeitura encerra com Itel dia 18 e pode recorrer a contrato emergencial

Antonio Marques | 15/08/2015 10:25
Prefeitura acata recomendação do MPE e não vai renovar contrato com a empresa Itel Informática (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeitura acata recomendação do MPE e não vai renovar contrato com a empresa Itel Informática (Foto: Marcos Ermínio)

A Prefeitura Municipal de Campo Grande decidiu atender a recomendação do MPE (Ministério Público Estadual) e não vai renovar o contrato com a Itel Informática, que vence no dia 18 de setembro. Ainda não está certo, mas há possibilidade de um contrato emergencial de 90 dias ou até mesmo a IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) assumir o serviço.

O Executivo alega que a suspensão imediata do contrato de prestação de serviço de informática traria prejuízos irreparáveis à arrecadação do município e ao atendimento aos cidadãos, uma vez que, segundo a Prefeitura, trata-se de um “sistema imprescindível à operação dos sistemas contábil, financeiro, orçamentário, de receita, saúde e educação”, ou seja, a Itel Informática é a responsável pelo gerenciamento da administração municipal.

O município já havia suspenso todos os contratos vigentes firmados com a Proteco Engenharia, do empreiteiro João Alberto Alberto kramp Amorim, no final de julho passado, e havia criado uma comissão para avaliar a suspensão dos contratos com Itel Informática. As empresas são investigadas pela PF (Polícia Federal) na Operação Lama Asfáltica, por envolvimento em esquema criminoso para desviar recursos públicos, favorecer e fraudar licitações.

Na ocasião, o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Paulo César Matos de Oliveira, declarou que o prefeito Gilmar Olarte (PP), assim que soube do envolvimento das empresas em suposto esquema de corrupção, encaminhara pedido à PGM (Procuradoria Geral do Município) para que tomasse as providências a fim de verificar os contratos vigentes firmados entre as empresas e a Prefeitura.

Paulo Matos disse, hoje, que a Prefeitura poderá fazer um contrato emergencial de 90 dias para que o município não tenha prejuízo no rompimento deste serviço ou até mesmo o IMTI pode assumir esse gerenciamento, porém só teria como esclarecer o assunto após conseguir falar com o diretor presidente do Instituto Evonaldo Francisco dos Santos, que não foi encontrado até o final da reportagem.

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