Presídios estão sob controle e ataques a ônibus foram isolados, diz governo
A operação pente-fino feita na quarta-feira (13) no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, em Campo Grande, é procedimento padrão de rotina do sistema penitenciário, que está sob controle. Já os reflexos da ação, com ônibus sendo queimados e apedrejados durante o fim da noite e início da madrugada na cidade, são atos “paralelos e isolados”.
Estas informações constam em nota oficial emitida pelo governo de Mato Grosso do Sul na tarde desta quinta-feira (14). Nela, o Executivo informa que reagiu imediatamente aos ataques, com a identificação e detenção de três maiores e apreensão de três adolescentes “em conflitos com as leis”.
O governo ainda informa que “trata-se de fatos paralelos e isolados, que a Polícia Civil já está investigando”. Mais cedo, a Polícia Militar confirmou que a ordem para os ataques partiu de dentro do sistema carcerário, no entanto não atribuiu o ato ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa instalada dentro de presídios em várias partes do Brasil.
Ainda conforme a nota do governo, “o sistema carcerário está sob controle, sendo que todas as atividades estão sendo realizadas rotineiramente nas unidades prisionais”. Por fim, garante que “as ações de segurança e ordem” serão mantidas “de forma contínua, com o objetivo de evitar que casos como o uso de telefone celular por internos volte a acontecer”.
Os ataques a ônibus ocorreu em reação a operação feita na Máxima ontem. A ação é parte de treinamento de pessoal da segurança dos presídios e não foi bem recebida pelos presos.
Confira a nota do governo, na íntegra:
"A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública informa que a vistoria realizada pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário nesta quarta-feira (14), no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, é um procedimento padrão de rotina no sistema penitenciário do Estado.
A reação da segurança pública e das polícias aos ataques a ônibus do transporte coletivo em Campo Grande foi imediata e os envolvidos já foram identificados, sendo presos três maiores e apreendidos três adolescentes em conflitos com as leis. Trata-se de fatos paralelos e isolados, que a Polícia Civil já está investigando.
O sistema carcerário está sob controle, sendo que todas as atividades estão sendo realizadas rotineiramente nas unidades prisionais, e as ações de segurança e ordem mantidas de forma contínua, com o objetivo de evitar que casos como o uso de telefone celular por internos voltem a acontecer."