Professores fazem passeata no Centro contra cortes na educação
Entre as pautas da manifestação, estão os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação
Das 292 escolas públicas de Campo Grande, aproximadamente 200 fecharam os portões nesta terça-feira (13), garantem as entidades que representam os professores de Campo Grande. HOje, parte da categoria sai às ruas em apoio à Paralisação Nacional em Defesa da Escola Pública. Entre as pautas da manifestação, estão os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação e mudança no pagamento de temporários.
A concentração da manifestação começou às 8h na ACP-MS (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública). Segundo o presidente Lucílio Nobre, o principal ponto da paralisação são as perdas salariais. ''A gente vem perdendo muito, sobretudo em Mato Grosso do Sul com a desvinculação de 30% dos professores convocados, o que precariza a educação", disse o sindicalista.
Nas ruas, os professores também lutam contra a reforma da Previdência e a favor do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) permanente. ''A votação não terminou e ainda vai passar pelo Senado. Esperamos sensibilizar os senadores com a mobilização e pressão da população. As reformas que já foram aprovadas não tiveram mudanças efetivas para a sociedade", ressaltou.
Ainda segundo o sindicalista, a expectativa é de que até o final do dia mais de cinco mil professores apoiem a paralisação.
Passeata - Por volta das 9h, os professores deixaram a sede da ACP rumo à Praça Ary Coelho, na região central de Campo Grande. Com carro de som, eles também estão entregando panfletos com as reivindicações da categoria.