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Capital

Protesto por melhorias atrai poucos em rua onde problemas são muitos

Michel Faustino e Thiago de Souza | 15/01/2016 17:23
Em dias de chuva, via fica praticamente intransitável. (Foto: Simão Nogueira)
Em dias de chuva, via fica praticamente intransitável. (Foto: Simão Nogueira)
Luciano, que ajudou a organizar o protesto, diz que problemas na via têm se agravado nos últimos dias. (Foto: Simão Nogueira)
Luciano, que ajudou a organizar o protesto, diz que problemas na via têm se agravado nos últimos dias. (Foto: Simão Nogueira)
Corretor de imóveis diz que moradores sofrem com os transtornos causados pelo acumulo de água. (Foto: Simão Nogueira)
Corretor de imóveis diz que moradores sofrem com os transtornos causados pelo acumulo de água. (Foto: Simão Nogueira)

Moradores do bairro Parati fizeram um protesto na tarde desta sexta-feira (15) cobrando melhorias para uma das principais vias da região: a Rua da Divisão. Apesar de atrair apenas 10 pessoas, “o manifesto cumpriu o seu papel que é chamar a atenção da sociedade para os problemas enfrentados diariamente pelos moradores”, avaliou Luciano Oliveira da Rocha, 36 anos, um dos organizadores.

Conforme Luciano, há tempos os moradores reivindicam melhorias para a região, mas até agora, nada foi feito pelo poder público. Segundo ele, os problemas são muitos, entre eles, o que têm se tornado cada vez mais frequente na vida dos campo-grandenses: os buracos.

“Aqui tá muito complicado. A prefeitura faz os reparos, mas basta cair uma água que está tudo esburacado de novo. E com isso, quem passa de carro ou moto por aqui corre riscos de se acidentar, além de ter que ficar no prejuízo com um pneu rasgado e ou uma roda amassada”, disse.

Além disso, Luciano lembra que, entre outras dificuldades enfrentadas pelos moradores, é quanto a mudança de itinerário do ônibus que faz a linha 122.

“O ônibus deixou de fazer todo o percurso da Rua da Divisão e com isso prejudicou os moradores que moram no condomínio. Com essa mudança, os moradores tem que andar até dois quilômetros para chegar em casa e a noite fica muito perigoso”, disse.

O corretor de imóveis Paulo Moraes, 44 anos, mora no condomínio Vilagge Parati há três anos, e diz que os moradores acumulam transtornos em decorrência de problema com a drenagem da via.

“O problema é que quando chove, a água desce com muita força e por essas ruas do lado do condomínio não serem asfaltada, vem muita lama, pedra e isso acumula aqui na via. Além disso, a cada enxurrada é um buraco novo, e faz com que a rua vire uma verdadeira armadilha”, comentou.

O pedreiro José Bezerra da Silva, 60 anos, lembra que, em decorrência da chuva, as ruas ficam intransitiveis e oferece riscos também aos pedestres.

José Bezerra da Silva, 60 anos, pedreiro, trabalha em uma obra atrás do condomínio. Aqui é feio o negócio. Quando preciso pegar ônibus tenho que enfrentar. Prolongamento da Avenida senador Filinto Muller. Os bueiros estão estúpidos e quando chove não dão vazão a água e provoca alagamentos.

Ônibus deixou de passar em frente a condomínio e moradores tem que andar até rua sem asfalto. (Foto: Gerson Walber)
Ônibus deixou de passar em frente a condomínio e moradores tem que andar até rua sem asfalto. (Foto: Gerson Walber)
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