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Capital

Relatando saudade e emoção, fiéis preparam caminho para passagem do Santíssimo

Católicos voltaram, após dois anos de pandemia, a confeccionar os tapetes de Corpus Christi

Lucia Morel e Caroline Maldonado | 16/06/2022 09:25
Fieis católicos se debruçando sobre as obras dos tapetes de Corpus Christi. (Foto: Carol Maldonado)
Fieis católicos se debruçando sobre as obras dos tapetes de Corpus Christi. (Foto: Carol Maldonado)

A alegria estampada no rosto de quem pôde retornar, após dois anos de pandemia, a confeccionar os tapetes de Corpus Christi era nítida nesta manhã no Centro de Campo Grande. Centenas de fiéis católicos se debruçaram sobre as obras que devem servir de passagem ao que acreditam ser o corpo de Cristo, chamado Santíssimo e representado pela hóstia sagrada.

A babá Alessandra da Silva Costa, de 45 anos, é da Paróquia Sagrados Corações de Jesus e Maria, na Vila São Jorge da Lagoa e afirma que chegou cedo para compartilhar da obra do tapete e espera terminar até às 11 horas. “Fizemos várias reuniões para definir o que estamos fazendo hoje”, relata sobre o planejamento.

Centenas de fieis reunidos no centro. (Foto: Paulo Francis)
Centenas de fieis reunidos no centro. (Foto: Paulo Francis)

Da mesma paróquia, mas do Movimento de Cursilhos da Cristandade, o desenvolvedor web José Mauro Prado, de 26 anos e o estudante Klaywerson Lima, de 23, afirmam que o dia de hoje é de festa. “É uma alegria voltar a fazer parte disso depois de dois anos”, sustentou o primeiro.

“É momento de interação e solidariedade entre as paróquias. Um ajuda o outro. Em qualquer imprevisto, se falta algum material, a gente troca material. É na prática o exemplo de comunhão”, destacou Klaywerson.

Marcos Bernal, 34, autônomo e membro da Paróquia Senhor Bom Jesus, no bairro Tiradentes, disse que a felicidade é “indescritível” de poder voltar a fazer o tapete após dois anos. Ele participa da confecção há nove. Ele levou toda a família para a avenida: esposa e três filhos, até o menorzinho de apenas cinco meses. “É um momento da família e família também é religião”, sustentou.

José Mauro Prado, de 26 anos e Klaywerson Lima, de 23. (Foto: Carol Maldonado)
José Mauro Prado, de 26 anos e Klaywerson Lima, de 23. (Foto: Carol Maldonado)

O padre Bala Soreish, da Paróquia São João Evangelista, do bairro Caiobá também se alegrou. “Sentimos muita falta disso nesses últimos dois anos”, relatou.

A confecção do tapete de 1,3 mil metros envolve 41 paróquias e começa na avenida Afonso Pena, na altura da Praça do Rádio Clube e segue até virar na rua 14 de Julho rumo à Fernando Correa da Costa. A missa está prevista para às 15h na praça. Às 16h30, começa a procissão com a bênção do Santíssimo Sacramento.

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