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Capital

Reuniões definirão hoje se enfermeiros de Campo Grande continuam greve

Causas são divergentes, mas enfermeiros da Santa Casa e Humap entraram em greve nesta semana em Campo Grande

Gabrielle Tavares | 29/09/2022 16:10
Reunião entre Ebserh e representantes trabalhistas do Humap. (Foto: Reprodução)
Reunião entre Ebserh e representantes trabalhistas do Humap. (Foto: Reprodução)

Reuniões decidirão nesta quinta-feira (29) se classe dos enfermeiros de Campo Grande continuarão em greve, ou não. Tanto os trabalhadores da Santa Casa de Campo Grande, quanto os do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), negociam hoje reajustes salariais e outras cláusulas trabalhistas.

No Humap, participam da audiência de conciliação representantes do Sintsep (Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Mato Grosso do Sul), da CONDSEF (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), da CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Nacional) e da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). A reunião começou de manhã e se estende até esta tarde.

Parados desde segunda-feira (26), a mobilização é nacional. Outros 37 Hospitais Universitários da EBSERH também estão paralisados e aguardam retorno do governo Federal. O principal motivo é a falta de reajuste salarial, que não acontece há quatro anos.

"A gente está aguardando agora uma posição da empresa. Tinha muita pauta para resolver, então primeiro trataram o que tinha consenso e o que não tinha consenso deixaram para hoje a tarde para ver se consegue achar um meio termo entre as partes", explicou o presidente do Sintsep, Wesley Cássio Goully.

Já na Santa Casa, o Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul) se reúne com a administração do hospital, em encontro mediado pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

Enfermeiros da Santa Casa em paralisação nesta quinta-feira (29). (Foto: Divulgação/Siems)
Enfermeiros da Santa Casa em paralisação nesta quinta-feira (29). (Foto: Divulgação/Siems)

Os trabalhadores cruzaram os braços desde ontem (28) no saguão do hospital pedindo reajuste de 10% ao salários dos profissionais, e outras 40 cláusulas trabalhistas, mesmo que o TRT tenha proibido a paralisação e imposto multa de R$ 100 mil por dia de greve.

"Nosso departamento jurídico já entrou com pedido de segurança para mostrar que nosso movimento é legal, tomamos todos os cuidados que a legislação determina, mas vamos retomar a discussão, para tentar reverter essa decisão do TRT. Hoje continuamos paralisados, sem acordo. A Santa Casa propôs reajuste zero, não avançamos absolutamente nada. Temos expectativas que com a mediação do desembargador haja possibilidade de negociação", informou o presidente do Siems, Lázaro Santana.

Em nota, a Santa Casa informou que não possui recursos para pagar o reajuste e que depende da renovação de um convênio com a Prefeitura de Campo Grande para arcar com o aumento na folha de pagamento. A unidade se reuniu com o município na tarde de ontem para tratar sobre a questão, mas não houve acordo.

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