São Conrado e Rita Vieira têm as piores taxas de isolamento de Campo Grande
Outros bairros em situação crítica são Parque Novo Século e José Abrão com índices menores que 30%; ideal é acima de 70%
Mais um relatório mostra como o campo-grandense tem baixado a guarda em relação ao isolamento social. Conforme o último levantamento feito pelo In Loco, que calcula a taxa por meio do sistema de georreferenciamento, no sábado (25), São Conrado e Rita Vieira tiveram as piores taxas de isolamento da cidade, com 29,8 %. Outros com baixos índices são Parque Novo Século e José Abrão. O primeiro aparece com 29,2% e o último com 26,4%.
Do lado oposto os bairros Planalto, Jardim dos Estados, Seminário e Futurista têm os melhores índices de isolamento social. O primeiro deles com 67,8% da população em casa e o último com 59,7%.
A média de isolamento na cidade é de 46,2%, bem distante do recomendado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). A taxa recomendada para evitar a propagação do novo vírus deve ficar, no mínimo, em 70%.
Mato Grosso do Sul ocupava no sábado a penúltima posição do ranking dos estados brasileiros com piores índices.
Conforme os dados do In Loco, os municípios que cumpriram ao menos 60% da taxa de isolamento são: Bela Vista, Vicentina, Figueirão, Ladário, Paraíso das Águas, Douradina, Jaraguari e Corguinho. O primeiro com 78,1% e o último da lista com 61,2%.
Dentre os 79 municípios de MS, Campo Grande ocupa a 59ª posição do ranking da taxa de isolamento social, com média de 46,2%. Bela Vista está em 1º lugar com 78,1% e Jardim em último com 37,4%.
Até o momento, o isolamento social é a única maneira de evitar a propagação do novo vírus. Outras medidas são a higienização frequente das mãos, uso do álcool em gel e de máscaras.
As barreiras- Desde o início das barreiras sanitárias montadas em Mato Grosso do Sul foram abordadas 286.251 pessoas. Deste total, 59 foram consideradas suspeitas para a doença.
Durante live da SES na manhã deste domingo, a secretária-adjunta de saúde, Crhistinne Maymone, apresentou dois gráfico tracejados, que fazem a relação direta entre queda no isolamento e aumento nos casos positivos.