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Capital

Servidores do grupo de risco são mantidos em casa sem data para voltar

Secretário não vê urgência em tirá-los de regime de teletrabalho

Tainá Jara | 24/08/2020 15:33
Servidores estão em teletrabalho desde final de março (Foto: Divulgação)
Servidores estão em teletrabalho desde final de março (Foto: Divulgação)

Mais de 2,3 mil servidores municipais considerados do grupo de risco ainda não têm data prevista para voltar ao serviço de forma presencial. Em regime de teletrabalho desde o início da pandemia, no final de março, o grupo deve se manter afastados para evitarem contaminações pelo novo coronavírus.

De acordo com o secretário municipal de gestão, Agenor Martiello, os números da pandemia ainda não estão caindo, o que indica que ainda é cedo para chamar os servidores para o presencial. “Não vejo urgência em trazê-los de volta, já que 99,99% estão trabalhando”, explicou.

O último decreto publicado em relação ao grupo de risco previa mantê-los em casa até o dia 31 de agosto. Ao que tudo indica, a medida será prorrogada.

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) é a pasta com mais servidores do grupo de risco afastados: 1,7 mil.

Para maioria dos 25 mil servidores, o regime de teletrabalho durou pouco. No final de abril, eles tiveram de retornar para as atividades presenciais para dar mais agilidade aos processos e licitações. Rodízio de equipes foi instituído para tentar manter os trabalhadores protegidos.

Conforme o secretário, a preocupação da secretaria é com a saúde mental dos servidores. Por isto, a secretaria chegou a elaborar uma cartilha com orientações. Aos que estão em regime de teletrabalho, a dica é organizar a rotina e estabelecer horários para trabalhar.

Epicentro da covid-19 em Mato Grosso do Sul, a Capital, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), contabiliza mais de 18,5 mil pessoas contaminadas pelo novo coronavírus na Capital, sendo que 269 morreram.

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