Servidores do grupo de risco são mantidos em casa sem data para voltar
Secretário não vê urgência em tirá-los de regime de teletrabalho
Mais de 2,3 mil servidores municipais considerados do grupo de risco ainda não têm data prevista para voltar ao serviço de forma presencial. Em regime de teletrabalho desde o início da pandemia, no final de março, o grupo deve se manter afastados para evitarem contaminações pelo novo coronavírus.
De acordo com o secretário municipal de gestão, Agenor Martiello, os números da pandemia ainda não estão caindo, o que indica que ainda é cedo para chamar os servidores para o presencial. “Não vejo urgência em trazê-los de volta, já que 99,99% estão trabalhando”, explicou.
O último decreto publicado em relação ao grupo de risco previa mantê-los em casa até o dia 31 de agosto. Ao que tudo indica, a medida será prorrogada.
A Semed (Secretaria Municipal de Educação) é a pasta com mais servidores do grupo de risco afastados: 1,7 mil.
Para maioria dos 25 mil servidores, o regime de teletrabalho durou pouco. No final de abril, eles tiveram de retornar para as atividades presenciais para dar mais agilidade aos processos e licitações. Rodízio de equipes foi instituído para tentar manter os trabalhadores protegidos.
Conforme o secretário, a preocupação da secretaria é com a saúde mental dos servidores. Por isto, a secretaria chegou a elaborar uma cartilha com orientações. Aos que estão em regime de teletrabalho, a dica é organizar a rotina e estabelecer horários para trabalhar.
Epicentro da covid-19 em Mato Grosso do Sul, a Capital, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), contabiliza mais de 18,5 mil pessoas contaminadas pelo novo coronavírus na Capital, sendo que 269 morreram.