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Capital

Sinalização, wi-fi, limpeza: reestreia da 14 de Julho abre contagem regressiva

Principal via comercial de Campo Grande recebe últimos ajustes antes de inauguração

Jones Mário | 22/11/2019 13:15
Operário aplica resina sobre piso fulget instalado ao longo de 1,4 km da Rua 14 de Julho (Foto: Marcos Maluf)
Operário aplica resina sobre piso fulget instalado ao longo de 1,4 km da Rua 14 de Julho (Foto: Marcos Maluf)

Os últimos postes de iluminação pública do trecho em revitalização da Rua 14 de Julho, no Centro de Campo Grande, foram removidos durante a noite desta quinta-feira (21). A retirada é vista pelos envolvidos como um “marco” da obra, iniciada em maio de 2018 e com reestreia marcada para a próxima sexta-feira (29), às 18h.

Em contagem regressiva para a inauguração, pelo menos 150 trabalhadores ainda estão empregados nos últimos ajustes. Os serviços envolvem término da sinalização de trânsito, horizontal e vertical. Na manhã desta sexta (22), a Avenida Afonso Pena foi devidamente identificada, com instalação de placa no semáforo do cruzamento com a 14.

Cruzamento com Avenida Afonso Pena recebe sinalização vertical (Foto: Marcos Maluf)
Cruzamento com Avenida Afonso Pena recebe sinalização vertical (Foto: Marcos Maluf)

A mesma esquina recebeu reforço na iluminação, com luminárias de LED estrategicamente distribuídas.

O ponto também abriga o monumento em alusão ao relógio, inaugurado ali, em 1933, mas que hoje fica na Avenida Calógeras. Técnicos trabalham para conectar o equipamento às redes elétrica e de lógica.

Funcionários da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação) também instalam dispositivos da rede wi-fi na principal via do comércio de Campo Grande.

Monumento em alusão ao relógio é conectado às redes elétrica e lógica (Foto: Marcos Maluf)
Monumento em alusão ao relógio é conectado às redes elétrica e lógica (Foto: Marcos Maluf)

Nas calçadas, agora mais largas, operários finalizam o assentamento de piso fulget, também chamado de granito lavado. Onde a fixação já terminou, trabalhadores da obra lavam e fazem resinagem, para dar brilho ao revestimento.

Verde - O trabalho de paisagismo também entra em reta final. Entre as ruas Cândido Mariano e Maracaju, árvores da espécie lofantera da Amazônia são plantadas nos canteiros. Até a inauguração, cerca de 40 mudas ainda serão fincadas.

Ao todo, a requalificação prevê o plantio de 200 mudas de árvores de grande porte, que vão proporcionar sombreamento à rua.

Acabamento dos pisos é executado nas calçadas da via (Foto: Marcos Maluf)
Acabamento dos pisos é executado nas calçadas da via (Foto: Marcos Maluf)
Lavagem é realizada onde revestimento já foi assentado (Foto: Marcos Maluf)
Lavagem é realizada onde revestimento já foi assentado (Foto: Marcos Maluf)

A arborização da Rua 14 de Julho muda de quadra para quadra, com ipês-amarelo, ipês-branco e ipês-roxo, além de árvores da China, aldragos, jacarandás-mimoso, grandiúvas, paus-ferro, paus-mulatos e paus-de-tucano.

Na base das plantas, operários fixam braçadeiras para prender as grades que decoram o canteiro. As árvores das ruas transversais, como na Afonso Pena, ganham poda para desobstruir a iluminação pública.

Acabamento - Engenheiro da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rodolfo Quevedo supervisiona os trabalhos na 14 de Julho. “Até 17h do dia da inauguração nós vamos estar trabalhando”, projetou.

Lafontera da Amazônia é plantada entre ruas Cândido Mariano e Maracaju (Foto: Marcos Maluf)
Lafontera da Amazônia é plantada entre ruas Cândido Mariano e Maracaju (Foto: Marcos Maluf)

De acordo com o engenheiro, os serviços de acabamento devem durar até janeiro de 2020, com emprego de 10% do efetivo hoje envolvido nas intervenções.

Investimento - A requalificação da Rua 14 de Julho faz parte do programa Reviva Campo Grande e tem investimento orçado em R$ 49,2 milhões, financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Os trabalhos envolvem 1,4 quilômetro da via, entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso.

Entre as mudanças impostas estão redução da faixa de rolamento, ampliação das calçadas, conversão das redes aéreas (postes) para subterrâneas e paisagismo no passeio público.

Braçadeiras são fixadas para prender as grades que decoram os canteiros (Foto: Marcos Maluf)
Braçadeiras são fixadas para prender as grades que decoram os canteiros (Foto: Marcos Maluf)
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