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Capital

Solurb notifica Sindicato e trabalhadores retomam coleta na área central

Flávio Paes | 08/10/2015 22:18
Caminhões deixaram pátio da empresa às 19 horas (Foto- Via Celular)
Caminhões deixaram pátio da empresa às 19 horas (Foto- Via Celular)

  No segundo dia de paralisação,os trabalhadores da Solurb, depois da empresa notificar o Sindicato que representa a categoria , decidiram retomar a coleta de lixo na área central nesta quinta-feria à noite. Por volta das 19 horas, sete caminhões deixaram o pátio e ficou acertado um esquema de revezamento de equipes até a situação ser revolvida com o pagamento dos salários. De acordo com o advogado Eduardo Campos, que representa a empresa no âmbito das questões trabalhistas, se pelo menos 30% do serviço não for restabelecido, a intenção é pedir na Justiça a decretação da ilegalidade do movimento, que teria atropelado uma série de normas da legislação passíveis da paralisação ser declarada abusiva.

Entre as irregularidade, ele menciona a falta de notificação prévia da empresa, que precisava ter sido informada pelo sindicato com pelo menos 72 horas de antecedência da paralisação. Além disso, como a coleta é um serviço essencial, pelo menos 30% dos trabalhadores teriam que continuar em atividade, para garantir, por exemplo , a coleta do lixo hospitalar. “Vamos aguardar esta sexta-feira. Se o Sindicato não responder nossa notificação, vamos buscar recorrer à Justiça, que deve fazer esta mediação”, explica.

De qualquer forma, com a decisão da 4ª Vara da Justiça do Trabalho, determinando que a empresa em 24 horas pague os salários e a Prefeitura, garante os recursos, R$ 2,8 milhões Eduardo acredita na solução do impasse com o pagamento dos salários e demais benefícios aos trabalhadores (sacolão e ticket alimentação) . Ele explica que os R$ 19 milhões da Prefeitura que o Tribunal de Justiça determinou o bloqueio, não foram disponibilizada para a empresa, mas estão sob a guarda do Judiciário. Como o contrato da prefeitura com a Solurb é uma parceria público privada,o recurso é uma garantia de cumprimento das obrigações financeiras previstas. “A Justiça é que vai definir onde o dinheiro será aplicado”.

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