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Capital

Sumiço de pintor completa 22 dias e família, sem pistas, teme o pior

Renan Nucci | 22/07/2014 09:07
Casa onde o pintor mora com a família. (Foto: Arquivo/Alessandro Martins)
Casa onde o pintor mora com a família. (Foto: Arquivo/Alessandro Martins)

Passados 22 dias desde que o pintor Lauri Borges, 42 anos, também conhecido como “Alemão”, desapareceu na região do Nova Lima, em Campo Grande, a família já começa a se preparar para o pior.

A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) segue com as investigações, mas até o momento, não foram divulgadas informações a respeito do paradeiro da vítima.

Diante deste cenário, a mãe, Ana Joaquina Borges, de 64 anos, afirma que tem poucas esperanças de encontrá-lo vivo. “Meu coração de mãe começa a sinalizar que não vou ver mais meu filho com vida. Depois de tanto tempo e ainda sem saber o que aconteceu, as esperanças vão acabando. Encontrar ele vivo seria um milagre”, comentou.

Na noite do dia 1° de julho, Lauri foi visto por vizinhos sendo obrigado a entrar em um carro com mais quatro pessoas, em frente a casa onde ele vivia com a mãe e o filho de seis anos. Desde então não foi mais visto.

As autoridades foram acionadas e os familiares também fizeram buscas por conta própria, conversando com amigos, vizinhos e colegas de trabalho, procurando, inclusive no IML (Instituto Médico Legal) e locais ermos, mas sem sucesso. O pintor seria usuário de drogas, mas consumia apenas maconha e evitava entorpecentes mais pesados, segundo familiares.

Preocupada, Joaquina deixou a residência, juntamente com o neto, por tempo indeterminado. No momento fica na casa de parentes. "Eu morava só com Lauri e a criança. Agora que meu filho sumiu, tive que sair de lá, por segurança. Estava com medo. Só volto para aquela casa quando descobrir o que realmente aconteceu com meu filho", relatou.

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