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Capital

Suspeita de matar manicure se diz arrependida e teria sofrido aborto

Viviane Oliveira e Luana Rodrigues | 16/02/2016 09:32
Retrato de Gabriela divulgado pela Polícia Civil. (Foto: arquivo/Pedro Peralta)
Retrato de Gabriela divulgado pela Polícia Civil. (Foto: arquivo/Pedro Peralta)

A advogada de defesa de Gabriela Antunes dos Santos, 20 anos, principal suspeita de ter matado a tiros, no dia 15 de janeiro, a manicure Jennifer Nayara Guilhermete de Moares, 22 anos, disse que sua cliente está muito abatida e extremamente arrependida. A jovem que se entregou por volta das 16h de ontem, estava escondida em um chácara na saída para Três Lagoas desde os dias subsequentes ao crime.

Conforme Estela Giselle Bauermeister, Gabriela começou a prestar depoimento ontem e deve terminar nesta terça-feira (16). “Ela está muito abatida. Durante o período que ficou escondida, teve um aborto espontâneo e precisou passar por atendimento médico”, diz. Gabriela não está mais com o marido, Alisson Patrick Vieira, que foi pivô do crime.

Segundo o delegado Alexandre Evangelista, responsável pela investigação, a jovem vai passar por exame de corpo de delito no Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) e depois retornaria à delegacia. O inquérito sobre o caso foi concluído na semana passada e já foi pedida a prisão preventiva de Gabriela.

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida e outra mulher, Emilly Karoliny Leite, de 19 anos, está presa por suspeita de participação no crime. Gabriela teria matado Jennifer por ciúmes, após rumores de que a manicure estaria mantendo um relacionamento com o marido dela.

Violência - A manicure Jennifer foi encontrada morta no dia 16 de janeiro, na cachoeira do Céuzinho, região do Inferninho, a 800 metros da MS-080, saída para Rochedo. Ela foi morta a tiros e seu corpo jogado de uma altura de 25 metros. A vítima foi resgatada após 4 horas de trabalho dos bombeiros.

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