Um mês após crime, polícia encerra inquérito e suspeita segue foragida
Nesta segunda-feira (15), completa 30 dias que a manicure Jennifer Nayara Guilhermete de Moares, 22 anos, foi morta a tiros no local conhecido como Cachoeira do Céuzinho, região do Inferninho, a 800 metros da MS-080, saída para Rochedo, em Campo Grande. A principal suspeita de ter cometido o crime, Gabriela Antunes dos Santos, 20 anos, ainda está foragida.
Na quinta-feira (11), o delegado Alexandre Evangelista, responsável pela investigação, encerrou o inquérito e pediu a prisão preventiva de Gabriela e de Emilly Karoliny Leite, de 19 anos, acusada de participação.
Emilly foi presa logo depois do crime e já foi encaminhada para o presídio feminino. Ela e Gabriela foram indiciadas por homicídio duplamente qualificado e por corrupção de menores. Além das duas, uma adolescente de 16 anos também está envolvida e responde por ato infracional.
Conforme a autoridade policial, após denúncias os policiais fizeram buscas neste fim de semana em uma chácara na região de Terenos, mas a jovem não foi localizada.
No dia 29 de janeiro, 13 dias após o homicídio, o veículo Sonic de cor branca, usado para levar a manicure até o local do crime, foi encontrado com um foragido da Justiça, na Capital. Segundo ele, o marido de Gabriela havia deixado o carro na casa dele. O veículo, com indícios de adulteração, foi apreendido.
O caso - A manicure Jennifer foi encontrada morta no dia 16 de janeiro, na cachoeira do Céuzinho. Ela foi morta a tiros e seu corpo jogado de uma altura de 25 metros. A vítima foi resgatada após 4 horas de trabalho dos bombeiros.