Defesa tenta reverter prisão para entregar suspeita de matar manicure
Doze dias após a morte de Jeniffer Nayara Guilherme de Morais, 22 anos, a principal suspeita de ter cometido o crime continua foragida. Hoje(27), a defesa de Gabriela Antunes dos Santos, 22 anos, disse que vai pedir a revogação da prisão dela, para que a suspeita se apresente a polícia.
“Se eu conseguir a revogação da prisão, ela se apresenta”, garante o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa. A jovem foi indiciada por homicídio duplamente qualificado e por corrupção de menores.
Desde que assumiu o caso na quinta-feira (21) o defensor já deu várias declarações sobre o caso e, inúmeras vezes, disse a suspeita iria se entregar. Mas, depois informou que apenas tenta convencer sua cliente de se apresentar. “Eu falei com a família dela para convencê-la a se apresentar. Eu não posso obrigar, dei uma sugestão. É melhor para que ela dê a própria versão para os fatos. Do contrário vale o que estão dizendo”, disse o advogado.
Até o momento, a polícia não tem nenhuma pista sobre o paradeiro de Gabriela. Informações apontavam que a acusada tinha fugido para a Bahia e até para o Rio de Janeiro, mas a polícia acredita que algumas das notícias que chegam até eles, seja para despistar os investigadores. Mesmo assim, segundo o delegado que investiga o caso, Alexandre Evangelista, as polícias dos estados onde a suspeita possa estar já foram acionadas e também estão investigando o paradeiro dela.
Emylly Karoliny Leite, 19 anos, suspeita de ter colaborado com o crime, está presa desde a última terça-feira(19). Ontem Emylly prestou depoimento e admitiu que ela e a adolescente de 16 anos, apontada como a terceira envolvida, desceram do veículo, no local chamado cachoeira do Céuzinho, onde a manicure foi encontrada morta com tiro no rosto.
No seu primeiro depoimento, ela negou envolvimento e disse que as duas ficaram no carro, enquanto Gabriela Antunes dos Santos, 22 anos, suspeita de autoria do crime e que ainda está foragida, desceu com Jeniffer. “Ela ajudou Gabriela, mas diz que desconhecia sua intenção de matar a manicure", detalha Evangelista.
O crime - A manicure Jennifer foi encontrada morta no sábado (16) na cachoeira do Ceuzinho, região do Inferninho, a 800 metros da MS-080, saída para Rochedo. Ela foi morta a tiros e seu corpo jogado de uma altura de 25 metros. A vítima foi resgatado após 4 horas de trabalho dos bombeiros.