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Capital

Em 2º depoimento, mulher admite que participou da morte de manicure

Flávio Paes/Bianca Bianchi | 25/01/2016 18:58
Detalhe de Emilly na sala do delegado, durante depoimento na tarde desta segunda (Foto: Fernando Antunes)
Detalhe de Emilly na sala do delegado, durante depoimento na tarde desta segunda (Foto: Fernando Antunes)
Delegado pretende fazer a reconstituição do crime (Foto:Fernando Antunes)
Delegado pretende fazer a reconstituição do crime (Foto:Fernando Antunes)
Suspeita passou mal, foi atendida e concluiu seu depoimento (Foto:Fernando Antunes)
Suspeita passou mal, foi atendida e concluiu seu depoimento (Foto:Fernando Antunes)

Em seu novo depoimento ao delegado Alexandre Evangelista, nesta segunda-feira (25), Emilly Karoliny Leite, 19 anos, com prisão temporária até o dia 9 de fevereiro, admitiu que participou da trama que resultou no assassinato da manicure Jeniffer Nayara, de 22 anos. O corpo foi encontrado no dia 16 sob a cachoeira do Céuzinho, saída para Rochedo, a 800 metros da MS-080.

No seu primeiro depoimento, ela negou participação e até que conhecesse os envolvidos. Mas, para surpresa da polícia, deu uma versão diferente durante entrevista coletiva de policiais à imprensa no dia em que foi presa.

Nesta segunda, ela confirmou o que havia dito à imprensa. De fato ajudou Gabriela Antunes dos Santos, 22 anos, suspeita de autoria do crime, também com prisão decretada, mas ainda foragida. Entretanto, diz que desconhecia sua intenção de matar a manicure. 

Ela garante que, ao concordar em participar do plano armado pela suspeita do crime, imaginava ser intenção dela apenas “dar um susto” na manicure, como vingança por um suposto caso amoroso da vítima com o marido dela (Gabriela), Allyson.

Nas duas horas do seu depoimento, Emilly diz que estava no carro junto com Gabriela e uma adolescente, quando a manicure foi levada até a região da cachoeira do Céuzinho, onde Jeniffer foi morta com um tiro no rosto e acabou caindo de uma altura de 25 metros, embaixo da cachoeira de onde seu corpo foi resgatado após quatro horas de trabalho dos bombeiros. Ela diz que ouviu os disparos (mas só um atingiu a vítima), mas não presenciou Gabriela atirando na manicure.

O delegado Alexandre Evangelista diz que pode pedir a prorrogação da prisão temporária de Emilly e planeja fazer a reconstituição do crime. Ela chegou a passar mal pouco antes deste novo depoimento.

O advogado dela, José Rodrigues da Rosa, é o nome que atua na defesa da principal suspeita do crime. Ele garante que desconhece o paradeiro de sua cliente.

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