Suspeita de matar manicure tenta despistar polícia, mas estaria na Capital
A Polícia Civil ainda não tem informações sobre o paradeiro de Gabriela Antunes dos Santos, 22 anos, apontada como mentora do assassinato de Jeniffer Nayara Guilhermete de Moraes, também de 22 anos, ocorrido na sexta-feira (15). Havia informações de que a acusada tinha fugido para a Bahia e até para o Rio de Janeiro, mas a polícia acredita que algumas das informações que chegam até eles, possam ser para despistar os investigadores.
A mãe de Gabriela disse a polícia que a garota fugiu para a Bahia, mas o delegado Alexandre Evangelista, responsável pelo caso, ainda não acredita totalmente na versão. “Será que ela foi mesmo? ou isso é só para despistar nosso trabalho? estamos investigando”, afirmou.
Outra informação que chegou a polícia é de que Gabriela havia fugido para o Rio de Janeiro, mas os policiais apuraram e até agora não há nenhum indício desta fuga. Mesmo assim, segundo o delegado, as policias dos estados onde a suspeita possa estar já foram acionadas e também estão investigando o paradeiro dela.
Motivação - Conforme a polícia, Gabriela teria sido motivada por ciúmes e inveja a cometer o crime, supostamente citando boatos de que Jeniffer havia reatado um romance com Alisson Patrick Vieira, companheiro de Gabriela. A Polícia Civil ainda não sabe se foi Gabriela quem atirou contra a jovem, uma espécie de antiga rival.
Ontem (20), Emilly Karoliny Leite, 19 anos, foi apresentada à imprensa, apontada como comparsa de Gabriela. A jovem disse que apenas ficou próxima ao carro e que a adolescente foi junto com Gabriela e a vítima para perto da cachoeira. Detalhes, no entanto, só serão ditos em juízo, segundo a garota.
“Achei que iriam apenas conversar. Vi a Gabriela pegando algo debaixo do carro, mas tive medo de falar algo e morrer também, porque ela é muito ignorante. A relação dela com Alisson era de muito cíumes. Ela falava e água parava, ele não tomava frente de nada”, conta.
Para a polícia, a adolescente teria participado de parte da ação, porém não diretamente do crime, por isso foi ouvida e liberada. Já Emilly ficará presa por 30 dias, bem como Gabriela, caso seja capturada.
Alisson Patrick Vieira, que seria o "pivô" do crime, não foi ouvido pela polícia e, conforme o delegado, não há previsão de que ele seja ouvido, já que não há indícios da participação dele na morte.