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Capital

Suspeito de matar homem e deixar faca cravada no peito dá várias versões

Joaquim Rosildo foi preso em flagrante, mas optou pelo silêncio durante depoimento na delegacia

Por Ana Paula Chuva | 04/10/2024 12:40
Joaquim algemado dentro da viatura da Polícia Militar (Foto: Enryck Sena)
Joaquim algemado dentro da viatura da Polícia Militar (Foto: Enryck Sena)

Suspeito de matar um homem ainda não identificado, o pintor de automóveis Joaquim Rosildo de Araújo, 50 anos, no momento em que foi abordado pela PM (Polícia Militar) deu diversas versões sobre o que teria acontecido quando ele e a vítima estavam juntos na calçada da Avenida Delegado Alfredo Hardman, no entanto, ao chegar na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, optou por ficar em silêncio.

De acordo com o boletim de ocorrência, o crime aconteceu por volta das 19h de quinta-feira (3). Na ocasião, os militares foram acionados para ir ao local conhecido como hipódromo Jóquei Clube, porque um homem havia sido encontrado morto com uma lâmina cravada no peito. A vítima estava sem documentos e não foi identificada.

Outros dois homens estavam no local. Um deles contou aos policiais que estava passando, por volta das 17h40, e viu duas pessoas ingerindo bebida alcoólica. Ele parou para fumar um cigarro quando uma delas passou correndo logo em seguida. Ele, então, voltou e viu a vítima caída lesionada.

À polícia, ele disse que não viu o momento em que o autor lesionou a vítima, mas houve uma discussão em alto tom vindo do local minutos antes. Ele relatou que correu em direção a um grupo de pessoas e pediu socorro. Momento em que um instrutor de autoescola parou e a PM foi acionada.

O instrutor conseguiu encontrar o suspeito e o deteve até a chegada da polícia. No momento em que foi questionado, Joaquim afirmou que não conhecia a vítima, mas que os dois estavam bebendo juntos, depois ele mudou a versão diversas vezes e recebeu voz de prisão. Com ele foram encontrados três preservativos, um sutiã, uma ferramenta cilíndrica, um molho de chaves e um barbeador.

Joaquim foi levado algemado e bastante nervoso para a Depac Cepol, onde optou por permanecer em silêncio e se manifestar apenas em juízo. A vítima estava sem documentos e ainda não foi identificada. O caso foi registrado como homicídio simples.

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