TJ mantém decisão que levou Agnaldo a júri pela morte de Rogerinho
Foi mantida nesta tarde pela 2ª Turma Criminal do TJ a decisão que mandou a júri popular o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, 61 anos, que matou o menino Rogerinho, em novembro de 2009, em uma briga de trânsito.
A sentença do juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, mandou Agnaldo a júri popular por homicídio simples. A data ainda não está marcada.
O jornalista também será julgado, conforme definiu o juiz, por três tentativas de homicídio: contra o avô do garoto, que foi ferido; a irmã dele, que estava no carro; e o tio do menino, com quem Agnaldo se desentendeu no trânsito, provocando a confusão que terminou na morte de Rogerinho.
Tanto a defesa quanto a acusação recorreram. O MPE (Ministério Público Estadual) queria que ele fosse julgado por homicídio doloso, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Nenhum dos pedidos foi acatado no voto do relator, que foi acompanhado hoje pela maioria dos desembargadores da turma.
Cabe recurso dessa decisão, mas isso não impede a realização do júri.