Casos de zika crescem 193% com relação ao mesmo período de 2018
Febre do vírus é transmitida, principalmente, pelos mosquitos Ae. aegypti e Ae. albopictus
O último boletim epidemiológico da zika divulgado pela SES (Secretária Estadual de Saúde) apontou que de janeiro a setembro, Mato Grosso do Sul notificou 202 casos da doença e confirmou 44. O número de resultados positivos é 193% maior, que o mesmo período em 2017, quando 413 casos haviam sido comunicados e 15 confirmados, sendo uma gestante.
A reportagem do Campo Grande News comparou o levantamento de casos de dengue divulgados na 38ª semana de 2018, com o mesmo período de 2017.
A Febre do vírus zika é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, transmitida, principalmente, pelos mosquitos Ae. aegypti e Ae. albopictus.
A circulação do vírus no Brasil foi confirmada laboratorialmente em abril de 2015, em amostras de pacientes do município de Camaçari, Bahia.
No entanto, após 18 meses do primeiro caso no país, o Ministério da Saúde declarou em maio de 2017, o fim da ESPIN (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional) em decorrência do vírus Zika vírus e sua associação com a microcefalia e outras alterações neurológicas. Na época, em Mato Grosso do Sul, foram confirmados 343 casos, sendo o primeiro em janeiro de 2016.
Confira a tabela: