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Cidades

Comitiva do Governo Federal que vem a MS tem 20 representantes

Paula Maciulevicius | 20/06/2013 11:38

Chega por volta das 12h a comitiva do Governo Federal para a reunião que vai discutir o conflito fundiário no Estado, segundo informou a assessoria de imprensa do Estado.

Participam também mais de 20 representantes do Governo Federal, entre eles a secretária executiva do Ministério da Justiça Márcia Pelegrini, ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho e do Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams, o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos e o representante do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Rodrigo Rigamonte, que esteve reunido no Tribunal de Justiça aqui na Capital no dia 1º de junho. O arcebispo Dom Dimas acompanha a reunião à convite do Ministério da Justiça.

A reunião será feita com representantes do poder Legislativo e Judiciário, governador André Puccinelli (PMDB), lideranças indígenas e representantes dos produtores rurais, Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de MS), Acrissul (Associação dos Criados de Mato Grosso do Sul), governador do Estado, André Puccinelli, senador Delcídio do Amaral (PT) e a secretária de Produção Teresa Cristina Corrêa. Também estarão presentes os prefeitos de Juti, Sidrolândia e Amambai, cidades onde o clima é considerado tenso na questão indígena.

Na semana passada, em reunião no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ministro da Justila, José Eduardo Cardozo, declarou que terras confiscadas do tráfico de drogas poderiam ser utilizadas como moeda de troca com os fazendeiros. No entanto, admitiu que a União não tem levantamento das áreas disponíveis. O conflito fundiário se agravou em Mato Grosso do Sul no mês de maio. Índios invadiram a fazenda Buriti, em Sidrolândia e a ação de reintegração de posse resultou na morte do terena Oziel Gabriel, de 35 anos. Dias depois, o terena Joziel Gabriel, de 34 anos, foi baleado na coluna.

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