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Concurso da Polícia Civil não tem prazo para terminar, diz secretário

Carlos Assis disse que vai retomar o concurso, mas não tem data para nomeação dos aprovados, após impasses jurídicos

Leonardo Rocha | 19/11/2018 12:33
Secretários Carlos Coimbra (Saúde) e Carlos Alberto Assis (Administração), durante evento na Governadoria (Foto: Leonardo Rocha)
Secretários Carlos Coimbra (Saúde) e Carlos Alberto Assis (Administração), durante evento na Governadoria (Foto: Leonardo Rocha)

O secretário estadual de Administração, Carlos Alberto Assis, afirmou hoje (19), no seu retorno ao comando da pasta, que o concurso público da Polícia Civil que tinha sido suspenso e depois liberado pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), será retomado assim que o Estado for notificado, mas em função destes impasses, não tem prazo para terminar.

“Tínhamos um planejamento e um cronograma para que a partir de dezembro começasse a nomeação dos aprovados, no entanto depois destas pendências, não tem como fixar um prazo, até porque temos que esperar todos estes recursos”, disse Assis, durante a entrega de prêmios de gestão pública para servidores, no auditório da Governadoria.

Assis ponderou que o governo estadual realizou os maiores concursos que Mato Grosso do Sul já teve, sem grandes problemas, apenas alguns recursos judiciais impetrados por candidatos. “Eles resolveram recorrer a Justiça por entenderem que foram prejudicados, que se trata de um direito deles, mas é algo natural quando se faz um processo para 50 mil pessoas”, explicou.

Processo - O TJ-MS reformou a decisão do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos e Coletivos de Campo Grande, que suspendeu o concurso para os cargos de escrivão e investigador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

No dia 26 de outubro, o magistrado atendeu a pedido de tutela de urgência do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) após denúncias dos candidatos de vazamento do conteúdo aplicado na prova de digitação nos dias 8 e 9 de setembro.

Três candidatos, contudo, entraram com recurso e o desembargador Nélio Stábile determinou o prosseguimento do processo seletivo. O impasse ocorreu porque uma candidata havia deixado o local com a prova de digitação em mãos e o conteúdo foi espalhado em grupos de WhatsApp. No início do mês a comissão organizadora do concurso havia comunicado a eliminação da prova de digitação do cronograma.

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