Em seis anos, trabalho formal cresce 10% em Mato Grosso do Sul
Estado passou de 703,8 mil empregos com carteira assinada em 2012 para 800 mil no ano de 2017.
Enquanto 2012 havia 703,8 mil empregos com carteira assinada, o ano de 2017 fechou com 800 mil. O que representa 1,26 milhão de pessoas trabalhando em Mato Grosso do Sul. Esse aumento ocorreu principalmente entre as mulheres.
Os dados são do IBGE que coloca o Estado na segunda melhor posição do Centro Oeste com 61,8% do total da população ‘ocupada’, ficando atrás do Distrito Federal, com 69,3% e o sétimo no ranking nacional em relação a maior proporção de trabalhos formais. Em 2012 59,9% da população tinha algum tipo de trabalho informal, com carteira assinada ou empreendedor.
No trabalho formal, entra emprego com carteira assinada, militar, funcionário público estatutário, conta própria e empregador que contribuía para a previdência social. O maior aumento se deu entre as mulheres, de 56,3% em 2012 para 60,8% em 2017, enquanto que entre os homens foi de 60,7% para 65%.
Esse avanço no número de empregos formais se dá à melhora no salário, já que o rendimento desses trabalhadores é 41,4% maior do que o dos trabalhadores informais, o que representa uma diferença de R$ 978,00. O rendimento médio dos trabalhos formais foi de R$ 2.361,00 e o dos trabalhos informais de R$ 1.383,00, no ano de 2017.
De acordo com o Governo, dentre o maior rendimento médio real dos trabalhos formais, Mato Grosso do Sul ocupa o décimo lugar no ranking entre os estados do País, com R$ 2.361,00.
Na avaliação da remuneração entre homens e mulheres, eles levam vantagem com rendimento maior – cerca de 25,5%. As mulheres tinham no ano passado remuneração de cerca de R$ 1.672,00, enquanto que os homens de R$ 2.243,00. As pessoas pretas ou pardas (R$ 1.743,00) tinham rendimento 25,1% menor do que as pessoas brancas (R$ 2.315,00).
Com relação à faixa etária, no Estado o grupo de 30 a 49 anos de idade é o que registrou maior rendimento em 2017, com R$ 2.240,00.