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Governo autoriza concurso público com 70 vagas para Uneis de MS

Adolescentes que cometeram atos infracionais cumprem medidas socioeducativas nesses locais

Por Cassia Modena | 29/07/2024 08:12
Um dos espaços da Unei Dom Bosco, que fica em Campo Grande (Foto: Arquivo)
Um dos espaços da Unei Dom Bosco, que fica em Campo Grande (Foto: Arquivo)

O Governo de Mato Grosso do Sul autorizou a abertura de concurso com 70 vagas para Uneis (Unidades Educacionais de Internação) do Estado, em decreto publicado hoje (29) no Diário Oficial do Estado.

As vagas serão abertas para os cargos de agente de segurança socioeducativa (50) e de analista de medidas socioeducativas (20). Os aprovados serão integrantes do quadro de pessoal da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

A remuneração fixa para o cargo com mais vagas é de R$ 7 mil, em média, segundo consulta ao salário dos atuais servidores no Portal da Transparência do governo.

Quando banca for contratada e o edital for lançado, será possível saber os locais de trabalho previstos, salários, requisitos para concorrer e outros detalhes.

Nas Uneis, adolescentes que cometeram atos infracionais cumprem medidas socioeducativas. De acordo com lista disponível no site da Sejusp, Mato Grosso do Sul tem sete unidades: três em Campo Grande, uma em Corumbá, uma em Três Lagoas, uma em Ponta Porã e uma em Dourados.

Poucas vagas - Em 2018, o governo estadual havia decretado a abertura de quantidade maior de vagas em concurso para as mesmas funções: foram 228, no total.

A presidente do Sindsad/MS (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos da Administração do Estado de Mato Grosso do Sul), Lilian Fernandes afirmou ao Campo Grande News que nenhum concurso foi aberto deste então, mesmo após o decreto, e que a autorização de hoje reduziu o número de vagas previstas sem que houvesse consulta à entidade e os servidores sobre as reais necessidades.

As 70 autorizadas são insuficientes para atender à demanda. "Em Ponta Porã, por exemplo, teria que ter cinco agentes e eles estão em dois se dividindo entre plantões. O sistema é o mesmo da polícia penal: só os agentes podem levar para assistir aula e fazer todo tipo de escolta, nenhuma outra polícia pode fazer no lugar, segundo a lei", diz a presidente.

O Sindsad informou que enviará ofício ao governador pedindo a reavaliação do número de vagas autorizadas.

Matéria editada às 8h22 para corrigir o número de vagas autorizadas e às 9h12 para acrescentar posicionamento de sindicato.

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