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Empregos

Para diretor da Funtrab, reforma já em vigor vai aumentar contratações

Ricardo Campos Jr. e Miriam Machado | 13/11/2017 11:14
Diretor-presidente da Funtrab, Wilton Acosta (Foto: Marcos Ermínio)
Diretor-presidente da Funtrab, Wilton Acosta (Foto: Marcos Ermínio)

O diretor-presidente da Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul), Wilton Acosta, faz uma avaliação otimista da geração de empregos no estado em 2017 e projeta melhoras até o fim do ano com a vigência da reforma trabalhista.

“Em 2016, fomos o único estado brasileiro com saldo positivo em relação a geração de empregos. Mesmo assim, tivemos vários meses com saldo negativo”, afirma o gestor.

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que entre janeiro e setembro, quando foi divulgado o último relatório, Mato Grosso do Sul contratou mais pessoas do que demitiu, abrindo 3.241 novas vagas de trabalho.

Nesse período, foram mandadas embora 186.410 pessoas, enquanto outras 183.169 foram admitidas, gerando uma variação de 0,63% na geração de empregos.

Levando em consideração os números mês a mês, janeiro, fevereiro, março de abril tiveram resultados positivos. Maio, porém, teve retração e fechou com déficit de 1.336 vagas, ou seja, houve mais demissões que contratações.

Junho ensaiou uma recuperação com 250 novos postos com carteira assinada, mas julho, agosto e setembro formam uma série desastrosa de números negativos, que não foram suficientes, por outro lado, para afetar o resultado anual.

“A construção civil demitiu muito, o setor de agronegócios está contratando menos, só o comércio que deu uma reagida”, pontua Acosta .

Neste ano, conforme o Caged, o setor de serviços foi o que mais abriu vagas de emprego, apresentando saldo positivo de 2.334, seguido pela agropecuária com 1.561. Já a diferença entre contratações e demissões na construção civil foi de -2.066 vagas.

O diretor-presidente da Funsat acredita que o cenário deva melhorar com a reforma trabalhista, em vigor desde o último sábado. “A expectativa é que aumente a contratação e a oferta de vagas formais”, afirma. Segundo ele, a tendência é deixem a informalidade todos aqueles que trabalham sem registro atualmente. 

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