Fazendeiro diz que matou advogado por se sentir ofendido
Depois de 72 horas, o pecuarista Alcino Dias Campos, de 74 anos, se apresentou na tarde de hoje em Dourados e confessou autoria do assassinato do advogado Paulo Oserow, de 61 anos.
Neste momento ele conversa com o delegado João Alves de Queirós, titular do 1º Distrito Policial. Segundo os advogados, o motivo do crime foi "ofensa moral".
A discussão dentro do cartório do 1º Ofício, onde ocorreu o crime, teria esquentado porque Oserow teria colocado o dedo no rosto de Alcino.
"Ofendido", o pecuarista contou aos advogados que sacou a armar, uma pistola 380, e disparou 4 vezes contra Oserow, a queima roupa.
Upiran Jorge Gonçalves, que responde pelo fazendeiro, ao lado dos advogados Leopoldo Azuma e Felipe Kasu Azuma, diz que a filha de "Criatura", como é conhecido o pecuarista, pagou por uma sala comercial de Oserow que demorava a transferir o imóvel para o nome dela.
A defesa garante que Alcino Dias recebeu ameaças de Oserow, depois que resolveu negociar diretamente a transferência com o advogado assassinado.
Upiran relata, inclusive, que queixas foram formalizadas por Alcino as polícias Civil e Federal.
A perícia apontou que um tiro atingiu as costas, outro a região da axila direita e dois o braço direito que transfixaram o peito. (Informação do Dourados Agora)