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Cidades

Força-tarefa contra sonegação tem 13 alvos de mandados de prisão em MS

Dentre os presos, há duas mulheres, segundo a Agepen; Gaeco mira os integrantes do esquema envolvendo a produção de grãos, principalmente a soja, em 7 Estados

Anahi Zurutuza e Marta Ferreira | 08/08/2018 11:55
Presídio de Trânsito de Campo Grande, uma das unidades no Complexo Penal que recebe presos provisórios (Foto: Marina Pacheco)
Presídio de Trânsito de Campo Grande, uma das unidades no Complexo Penal que recebe presos provisórios (Foto: Marina Pacheco)

Dos 32 mandados de prisão, 13 são contra pessoas investigadas por praticarem sonegação de imposto. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) deflagrou na manhã desta quarta-feira (8) a Operação Grãos de Ouro, que mira os integrantes do esquema envolvendo a produção de grãos, principalmente a soja, em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Dentre os presos, há duas mulheres, segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), órgão que está em busca das 13 vagas no sistema carcerário, duas dela em presídios femininos. De acordo com a Diretoria de Operações da Agepen, “está sendo realizada a análise de distribuição dessas vagas”.

Um dos presos da Operação Grãos de Ouro é o empresário Siloé Rodrigues de Oliveira, dono da Forte Corretora de Cereais.

A operação - Equipes de promotores e policiais militares foram às ruas dos sete Estados para cumprir também 104 de busca e apreensão.

Marcos Antônio Silva de Souza, conhecido como Marcão, de 50 anos, foi alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (8), mas não teve a prisão preventiva decretada. Ele é servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Também nesta manhã, o Gaeco e a Casa de Leis divulgaram nota de esclarecimento sobre a presença de uma das equipes da operação na Casa de Leis. “Em razão das notícias veiculadas sobre operação ‘Grãos de Ouro’, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul tem a esclarecer que não é alvo da investigação e, igualmente, nenhum parlamentar”, diz a nota enviada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Viatura da PM deixando a sede do Gaeco em Campo Grande; pelo menos 200 policiais militares dão apoio à força-tarefa (Foto: Marina Pacheco)
Viatura da PM deixando a sede do Gaeco em Campo Grande; pelo menos 200 policiais militares dão apoio à força-tarefa (Foto: Marina Pacheco)
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