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Cidades

Funcionários da UFGD aderem à greve nacional e UFMS decide hoje sobre paralisação

Vanda Escalante | 10/06/2011 07:40

Até o final da tarde de quinta-feira, 24 universidades já tinham aderido à greve

Assembleia na UFGD decidiu pela greve a partir do dia 15. (Foto: divulgação)
Assembleia na UFGD decidiu pela greve a partir do dia 15. (Foto: divulgação)

Em assembleia extraordinária realizada nesta quinta-feira (09), os funcionáros técnico-administrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) aprovaram por unanimidade o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira (15).

Nesta sexta-feira (10), a coordenação estadual do Sista-MS (Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos das Universidades Federais de Mato Grosso do Sul) realiza assembleia também em Campo Grande, para deliberar sobre a greve na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A assembleia está marcada para as 9 horas, no auditório do CCHS (Centro de Ciências Humanas e Sociais).

De acordo com o site Douradosagora, os funcionários da UFGD marcaram para segunda-feira (13) nova assembleia pra decidir as estratégias de atuação durante a greve, principalmente com relação aos atendimentos do HU (Hospital Universitário). A assembleia será realizada no próprio hospital para definição das escalas de trabalho, rodízios e demais procedimentos.

A mobilização da greve é nacional e teve início na segunda-feira (06), a partir de deliberação em Brasília pela Fasubra ( Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras). Até o final da tarde de quinta-feira (09), 24 universidades brasileiras já haviam aderido ao movimento.

Os servidores técnicos administrativos reivindicam reajuste salarial, piso de três salários mínimos, step de 5%, racionalização de cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no anexo IV (ampliação da tabela da carreira), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira das áreas administrativas e dos Hospitais Universitários, e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.

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