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Cidades

Governador fala em briga de facções e não descarta novas rebeliões em MS

Priscilla Peres e Elci Holsback | 05/08/2016 12:45
Governador participou de evento hoje em Terenos. (Foto: Elci Holsback)
Governador participou de evento hoje em Terenos. (Foto: Elci Holsback)
Presídio ficou bastante destruído por detentos após a rebelião. (Foto: Direto das Ruas)
Presídio ficou bastante destruído por detentos após a rebelião. (Foto: Direto das Ruas)

Diante da rebelião que durou 16 horas e terminou com duas pessoas mortas em Naviraí - distante 366 km de Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse hoje que a situação foi causada por uma briga entre facções rivais e afirma que novas rebeliões podem ocorrer.

"Existe um acirramento pela conquista de espaço interno, dentro do sistema prisional em todo o país. Isso já está identificado e o governo está atendo", disse o governador durante agenda em Terenos nesta manhã.

Diante da situação, ele não descarta que novas rebeliões ocorram. "É possível que possa ocorrer em outras localidades". Para tentar coibir novos confrontos entre internos, Reinaldo acredita no reforço do policiamento dentro das unidades prisionais.

"Naviraí foi controlado. O choque esteve lá,mas infelizmente tivemos duas mortes e a gente espera que possamos coibir a possibilidade de outros delitos como esse", disse ele ao afirmar que a a segurança está em alerta não só em MS, como em todo o Brasil todo. "Isso é um movimento orquestrado a nivel de país e estão atentos".

Rebelião - Depois de o Batalhão de Choque controlou os internos, 50 líderes serão transferidos. Sendo que 25 foram para Dourados e 25 seguem para Campo Grande.

Duas pessoas morreram. Luiz Fabiano Bezerra, 36, o “Zorba”, e Fernando Florentino da Silva, também de 36 anos, foram executados por companheiros de cela, por motivos ainda desconhecidos pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

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