Governo pode pagar até R$ 1,5 milhão pela locação de duas aeronaves
Convocação de companhias para assinatura de contrato foi publicada hoje
O governo do Estado pode pagar até R$ 1.550,000,00, em um ano, para duas empresas de locação de aeronaves. Nesta quarta-feira (10), o Executivo Estadual convocou para assinatura de contrato as companhias Amapil Táxi Aéreo e Mato Grosso do Sul Táxi Aéreo, que venceram a licitação para a prestação deste serviço.
Conforme o edital, o pregão era para contratar empresas “especializadas em serviços de locação de aeronaves por horas de voo”.
A Amapil Táxi venceu o certame para o Lote 1, de 200 horas, por R$ 6.750,00 a hora, o que dará, se todas as horas forem utilizadas, R$ 1.350,000,00. Enquanto a outra empresa ficou com o Lote 2, por R$ 2.000,00. Neste caso, o governo estipulou a demanda de 100 horas. Pode ser pago, portanto, um total de R$ 200.000,00.
Ainda segundo o edital, o Lote 1 trata-se de aeronave bimotora turbo hélice de médio porte, com capacidade mínima de seis passageiros e dois tripulantes, cabine pressurizada e alcance mínimo de 200 km.
O Lote 2, por sua vez, é para aeronave bimotora a pistão de pequeno porte, com capacidade mínima para quatro passageiros e dois tripulantes, com alcance mínimo de 1000 km.
De acordo com o governo estadual, a locação das aeronaves é necessária em virtude da atual frota do Estado, que é, segundo o Executivo Estadual, “composta apenas de uma EMB-110 Bandeirantes, turboélice para 10 passageiros, que encontra-se em manutenção preventiva e um bimotor a pistão modelo Sêneca III, para 04 passageiros, que também não está disponível”.
Destaca também que, por conta das agendas, principalmente fora do Estado, e considerando a precariedade de rotas disponibilizadas por empresas de aviação, nem sempre o governo consegue realizar a viagem com voos comerciais. Em dezembro passado, o governo leilou duas aeronaves que tinha por R$ 271,8 mil.
O contrato tem duração de 12 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo prazo, de acordo com o edital. As empresas têm cinco dias para procurarem o governo e assinarem o contrato.
A reportagem do Campo Grande News procurou o secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Assis, mas ele não atendeu os ligações até o fechamento deste texto.