Governo prioriza conclusão da MS-180 e recapeamento em 35 cidades de MS
Com déficit de R$ 192,3 milhões para conclusão de 301 obras, o governo do Estado vai priorizar a conclusão da MS-180 e ações de recapamento em 35 cidades. Conforme o titular da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), Ednei Marcelo Miglioli, a rodovia vai reduzir em mais de 100 quilômetros a viagem entre Iguatemi e Campo Grande.
A conclusão da via, que está no trecho entre Juti e Iguatemi, vai custar R$ 22,6 milhões. “Estamos atacando forte para terminar a MS-180. É uma obra importante”, salienta. A previsão é término até outubro.
No segmento empreendimentos viários, também serão priorizadas obras de acesso a usinas em Angélica e Chapadão do Sul. Os valores são de R$ 14 milhões e R$ 13,5 milhões, respectivamente. A execução será retomada neste mês.
Dentro da infraestrutura urbana, R$ 22 milhões serão destinados a obras de recapeamento e asfalto novo em 35 cidades. “O governo passado licitou um pacote de obras, praticamente em todo os municípios do Estado. Mas não a gente não sabe dizer por que uma quantidade de 20 municípios ficou sem ordem de serviço. Ou seja, o governador não autorizou a iniciar as obras”, afirma.
Na lista de cidades que terão as obras finalizadas até dezembro estão: Aparecida do Taboado, Água Clara, Dourados, Campo Grande, Alcinópolis, Antônio João, Caarapó, Dois Irmãos do Buriti, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Ivinhema, Japorã, Jaraguari, Pedro Gomes, Rio Brilhante, Tacuru, Anastácio, Aquidauana, Bela Vista , Brasilândia, Deodápolis, Douradina, Eldorado, Fátima do Sul, Itaporã, Itaquiraí, Laguna Carapã, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Paranhos, Ponta Porã, Sidrolândia e Terenos.
Conforme balanço divulgado ontem pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o Estado tem R$ 578 milhões em contratos de obras para empreendimentos viários (R$ 222 milhões), empreendimentos civis (R$ 182 milhões) e infraestrutura urbana (R$ 173 milhões).
Contudo, precisa de R$ 192 milhões para a conclusão de todas as frentes de trabalho. “Passei o relatório para o secretário de Fazenda e, face aos ajustes de contenção de despesas, vai alocar os recurso para que possa terminar”, afirma Miglioli.