Inflação e lei do caminhoneiro devem elevar pedágio em MS a R$ 5,78
A CCR MS Via já encaminhou à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a documentação necessária para liberar o pedágio na BR-163. A tarifa mínima de R$ 4,38 prevista na época da privatização sofrerá reajuste. Além da inflação, deve incidir sobre o valor os efeitos da Lei dos Caminhoneiros, que isenta de cobrança os eixos suspensos. O valor pode ficar em torno de R$ 5,78 em Mato Grosso do Sul. No trecho da rodovia que passa pelo Mato Grosso, que pertence à Rota do Oeste, o aumento foi de 32%.
Conforme a ANTT, não é possível prever o percentual de correção que será aplicado em Mato Grosso do Sul, tendo em vista que a conta envolve uma série de fatores, como o movimento de veículos, que pode ser diferente do estado vizinho.
Por isso, os valores representam apenas uma projeção do que pode vir a ocorrer no estado, que em caso de aumento semelhante terá o pedágio em pelo menos R$ 5,78. Convém lembrar que se trata de um valor mínimo, já que cada praça pode ter uma tarifa diferente das demais.
Técnicos da agência já vistoriaram os 89,1 quilômetros de duplicação feitos pela CCR, o mínimo previsto para que a tarifa já pudesse ser aplicada. O aceite formal das obras, as tabelas de tarifas e a definição da data de início da arrecadação devem ser publicados no Diário Oficial da União.
Com os preços definidos, a empresa fará 10 dias de operação assistida, em que os usuários passarão pelas pistas de cobrança parando nas cabines, porém sem pagar.
Até agora, a concessionária investiu cerca de R$ 700 milhões em obras, serviços e equipamentos para a rodovia. Até 2019, a CCR planeja investir R$ 3,4 bilhões em obras. Já nos 30 anos de vigência do contrato de concessão, serão investidos R$ 5,5 bilhões.