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Interior

Acadêmicos rejeitam nomeação de reitora e anunciam paralisação

Atividades acadêmicas serão paralisadas no dia 14 de junho

Clayton Neves e Helio de Freitas, de Dourados | 11/06/2019 22:11
Acadêmicos durante assembleia na noite desta terça-feira (11). (Foto: Direto das ruas)
Acadêmicos durante assembleia na noite desta terça-feira (11). (Foto: Direto das ruas)

Após assembleia realizada na noite desta terça-feira (11), maioria dos estudantes da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) rejeitaram nomeação da professora Mirlene Damazio para o cargo de reitora da unidade. Além disso, após votação, os alunos decidiram paralisar as atividades acadêmicas no próximo dia 14.

Durante reunião, mais de 250 acadêmicos discutiram assuntos de interesse da universidade e apresentaram propostas. Em nota, o grupo classificou a nomeação de Mirlene como “decisão autoritária do Ministério da Educação” que não observou discussões da internas.

Dois atos foram agendados para esta quarta (12), às 8 horas em frente a biblioteca central e às 16 horas em frente à reitoria da UFGD.

A segunda pauta da assembleia foi a Greve Geral do dia 14 de junho. Estudantes favoráveis e contrários à adesão estudantil às mobilizações da próxima sexta-feira se manifestaram. Por fim, foi votada e aprovada por maioria dos presentes a adesão da categoria estudantil à paralisação das atividades acadêmicas no dia 14 de junho.

Foi aprovada também a agenda de mobilização em defesa da educação, contra os cortes de recursos e contra a reforma da previdência.

Interventor na UFGD

Em nota, a AdulfDourados (Associação Dos Docentes Da Universidade Federal Da Grande Dourados) repudiou o que chamou de “nomeação de interventor na UFGD”. Para a entidade, a nomeação de Mirlene Damazio “se fez ao arrepio da legalidade de todo o processo da consulta prévia e da indicação da lista tríplice encaminhada ao MEC e não respeitada pelo mesmo”.

“Uma interventora nomeada com notórios vínculos na campanha de uma chapa, cujo projeto ficou em último lugar no processo de consulta prévia à comunidade acadêmica”, diz o texto.

Confira a nota na íntegra clicando aqui.

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