Ação vai atender 1.300 pessoas à espera de cirurgia de catarata
Programa Municipal de Cirurgias Eletivas tem como meta fazer 50 cirurgias mensais em Dourados
Foi lançada nesta segunda-feira (6) em Dourados, a 251 km de Campo Grande, ação da prefeitura que promete acabar com a fila de espera por cirurgias eletivas na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.
Na primeira etapa, o Programa Municipal de Cirurgias Eletivas tem como objetivo atender pelo menos 1.300 pessoas à espera de cirurgia de catarata.
A meta, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é fazer pelo menos 50 procedimentos mensais. Levando em conta o número de pessoas esperando a cirurgia, serão necessários 26 meses para fazer apenas os procedimentos de catarata.
O lançamento foi feito pelo prefeito Alan Guedes (PP) e pelo secretário de Saúde Waldo Lucena. Segundo o secretário, para viabilizar a primeira etapa foi ampliado o convênio já existente entre o município e a Funpema (Fundação Cardiogeriátrica), firmado exclusivamente com recursos municipais. A primeira cirurgia ocorreu na quinta-feira (2).
De acordo com o prefeito, Dourados não ofertava esse tipo de cirurgia desde 2015. “Neste período, tivemos a oferta de cirurgias de cataratas pelo Estado através da Caravana da Saúde, mas para pacientes da macrorregião, não apenas para os douradenses”, afirmou. O programa lançado hoje vai atender apenas residentes em Dourados.
“Essa fila é separada entre todos os pacientes que atendemos da microrregião e os douradenses. A ordem de atendimento para esse procedimento seguirá dentro dessa fila, com 1.328 pacientes de Dourados. Os demais atendimentos seguem normalmente como sempre fizemos com os outros pacientes, inclusive de outras cidades”, explicou Waldno.
Ele informou que a Secretaria de Saúde vai adotar o protocolo já utilizado no caso de outras cirurgias para definir os pacientes a serem atendidos primeiro. “Será através da Central Regulação que avisa a unidade de Saúde e essa entra em contato com o paciente”.
A Secretaria de Saúde trabalha ainda para montar a base para cirurgias obstétricas e cirurgias de vesícula. “Esses são os três grandes eixos que vamos atacar neste programa, com reflexos inclusive nos atendimentos e internações na UPA e no Hospital da Vida”, disse Alan Guedes.