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Interior

"Achei que não ia te ver mais", diz homem à filha após ser resgatado no Pantanal

Arley ficou quatro dias perdido na região da Nhecolândia e só foi encontrado nessa terça-feira

Nyelder Rodrigues | 17/08/2021 21:34
Homem do Corpo de Bombeiros e a cadela Laika fizeram companhia ao trabalhador encontrado em sua transferência para Campo Grande. Seu rosto foi cortado da imagem para ele não ser identificado (Foto: Divulgação)
Homem do Corpo de Bombeiros e a cadela Laika fizeram companhia ao trabalhador encontrado em sua transferência para Campo Grande. Seu rosto foi cortado da imagem para ele não ser identificado (Foto: Divulgação)

Após ficar quatro dias desaparecido, o trabalhador rural encontrado hoje (17), na região pantaneira da Nhecolândia, desabafou ao telefone ao falar com a filha, a primeira pessoa da família com quem conversou logo após ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, ainda bastante debilitado.

Arley - ele só foi identificado pelo primeiro nome - tem 40 anos e é funcionário de uma fazenda da região, chamada Natal. "Achei que não ia te ver mais", revelou ao falar com a filha Aline, por celular pertencente ao comandante dos Bombeiros.

"Graças à Deus, aos bombeiros, a equipe da fazenda e a Laika", Arley complementou durante a fala, se referindo também à cadela usada para auxiliar nas buscas. "Orei muito, orei muito", respondeu a filha, comovida com a situação.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, Arley foi transferido em uma aeronave da corporação para a Campo Grande, onde passa por tratamento médico. Ele foi encontrado em um retiro a 10 km da sede da fazenda, debilitado.

O homem foi visto pela última vez na última sexta-feira (13), ao ir para o campo. Ele chegou a dizer para os colegas que não estava mais disposto a continuar o trabalho e que iria para a sede da fazenda descansar.

Os colegas do homem chegaram a procurar por ele na fazenda Natal, mas não conseguiram nenhuma pista de onde ele estaria, por isso, pediram ajuda aos militares, que procuravam por Arley desde sábado (14). Além de cão farejador, drones foram usados nas buscas, realizada por três militares do 3° Grupamento.

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