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Interior

Apesar de anúncio de greve, aulas recomeçam normalmente, diz prefeitura

Caroline Maldonado | 17/07/2014 09:44
Professores se manifestaram na terça-feira, dia 15 (Foto: Hedio Fazan/Dourados Agora)
Professores se manifestaram na terça-feira, dia 15 (Foto: Hedio Fazan/Dourados Agora)

O ano letivo nas escolas municipais em Dourados começou hoje (17) com a ameaça de greve por parte dos professores, que chegaram a recomendar ontem que os alunos não fossem mandados para as escolas. A Prefeitura, porém, garante que as aulas estão começando normalmente.

A Prefeitura informou que oficializou ao sindicato, na terça-feira (15), uma proposta em que na folha de julho os professores terão reajuste de 8,32% e os administrativos 6,15%. Nas folhas de agosto, setembro e outubro, a prefeitura garante que vai repassar os valores relativos a abril, maio e junho.

De acordo com o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) a greve permanecerá, pois a entidade ainda não conseguiu se reunir como prefeito Murilo Zauith (PSB) para discutir as reivindicações.

Segundo o presidente do Simted, João Vanderley Azevedo, por hora não há como saber quantos professores aderiram a greve. Para sexta-feira (18) está prevista panfletagem nas escolas, a partir das 6h30 e uma caminhada no centro da cidade, a partir das 16h.

Depois de greve em abril do ano passado, a categoria foi atendida com implantação de um terço de horas para atividades de planejamento e 6h de jornada para o pessoal de administrativo.

Desta vez, os professores querem a implatação de uma política municipal de valorização que pague o piso nacional para 20 horas trabalhadas por semana. O Simted quer que o plano seja colocado em prática, gradualmente, em prazo de quatro anos. Em Campo Grande, servidores da educação já recebem o piso pelas 20 horas de trabalho.

Quanto ao piso nacional para 20 horas semanais de trabalho, a Prefeitura se comprometeu a apresentar até outubro deste ano os estudos sobre a implantação do benefício. A secretária de Educação, Marinisa Mizoguchi, lembra que isso significa dobrar o valor do salário dos professores, que atualmente recebem o piso nacional para 40 horas semanais.

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