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Interior

Câmara julga mais dois vereadores por participação na "farra das diárias"

Mariana Rodrigues | 13/05/2015 17:51
Ângelo da Silva (PSC) e Diony Erick (PROS), serão julgados pela Câmara Municipal nesta quinta-feira (14). (Foto: Rio Pardo News)
Ângelo da Silva (PSC) e Diony Erick (PROS), serão julgados pela Câmara Municipal nesta quinta-feira (14). (Foto: Rio Pardo News)

Os vereadores Ângelo da Silva (PSC) e Diony Erick (PROS), serão julgados nesta quinta-feira (14), pela Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo - cidade distante a 103 km de Campo Grande. Eles são acusados de improbidade administrativa, peculato, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Segundo informações do site Rio Pardo News, Ângelo e Diony, que foi o mais votado nas eleições de 2012, estão entre os oito vereadores que foram presos e denunciados pelo Ministério Público após a Operação Viajantes, desenvolvida pelo Gaeco (Grupo Armado Especial de Combate ao Crime Organizado).

Na semana passada, Cláudio Roberto Siqueira Lins (PT do B) e Fabiano Duarte da Silva (SSD), tiveram seus mandatos cassados em votação unânime. A cassação foi considerada histórica, devido a quantidade de pessoas que compareceram na Casa de Leis.

No total, oito vereadores foram afastados em novembro do ano passado pelo juiz da comarca do município. Eles são acusados de fraudarem licitações e forjarem documentos para o recebimento de diárias no escândalo que ficou nacionalmente conhecido como a farra das diárias. O vereador Adalberto Alexandre Domingues, conhecido como Betinho, ex-presidente da Câmara e afastado diante da acusação de comandar a “farra das diárias”, renunciou ao mandato em fevereiro.

Farra das Diárias - Em novembro de 2014, o Gaeco realizou a Operação Viajantes, e descobriu que vereadores de Ribas do Rio Pardo recebiam valores que variavam entre R$ 6 mil e R$ 8 mil com o pagamento de diárias, muitas delas que nunca aconteceram. O Ministério Público também investigou contratos superfaturados na Câmara, e desmantelou um esquema que desviou mais de R$ 3,5 milhões e envolvia além dos parlamentares, servidores da Câmara e empresários do município.

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