Doses acabam e vacina contra gripe só deve ser retomada na quarta-feira
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, doses enviadas a Dourados se esgotaram ainda no sábado e vacinação nem chegou a ser iniciada nos postos nesta segunda-feira
As doses da vacina contra a gripe enviadas a Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, foram insuficientes e acabaram ainda no sábado (30), “dia D” da campanha, informou hoje (2) a Secretaria Municipal de Saúde. Com isso, a imunização nem chegou a ser iniciada nesta segunda-feira nas unidades de saúde e só deve ser retomada na quarta-feira (4).
De acordo com a prefeitura, a demanda no sábado foi acima do esperado. Como o Ministério da Saúde enviou aos Estados apenas 40% da quantidade prevista para atender todo o público-alvo da campanha, as vacinas se esgotaram, não só em Dourados, mas em todo o Brasil.
O Núcleo de Programas de Imunização informou que o papel do município é receber as doses, organizar a distribuição nas unidades básicas de saúde e aplicar na população.
“A aquisição da vacina para fornecimento à população é de inteira responsabilidade do governo federal, que envia aos Estados para posterior entrega aos municípios para que apliquem. Ainda assim, a prefeitura vem buscando com o governo do Estado e o Ministério da Saúde o reabastecimento dos estoques o mais rápido possível para melhor atender aos douradenses”, informou a Secretaria de Saúde, em nota enviada pela assessoria.
Ainda de acordo com a secretaria, a previsão é que a partir de quarta-feira uma quantidade mínima de doses chegue ao município e para ser distribuída às unidades. “No entanto, ainda não será suficiente para atingir a todo o público-alvo. A expectativa é de que os estoques estejam totalmente abastecidos a partir da próxima semana”.
Meta – Em Dourados, o objetivo da campanha é vacinar pelo menos 80% das 66 mil pessoas que formam os grupos considerados de risco. Devem receber a dose as crianças a partir de seis meses até menores de cinco anos de idade, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, povos indígenas a partir de seis meses de idade, idosos acima de 60 anos de idade, profissionais da saúde, pessoas com doenças crônicas, jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.