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Meio Ambiente

Mês de abril foi o mais chuvoso dos últimos 23 anos em Campo Grande

Atual mês foi o mais chuvos desde 2002, ficando atrás apenas de 2012 (234,8 mm) e 2013 (227,6 mm)

Por Jhefferson Gamarra | 27/04/2025 21:13
Mês de abril foi o mais chuvoso dos últimos 23 anos em Campo Grande
Pessoa se protegendo da chuva no centro de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

O mês de abril de 2025 será lembrado em Mato Grosso do Sul como um dos mais chuvosos dos últimos anos. Segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Campo Grande registrou 188,4 mm de precipitação entre os dias 1º e 26 de abril, número que representa mais do que o dobro da média histórica do mês, que é de 81 mm. Com isso, o município ocupa o terceiro lugar entre os abris mais chuvosos desde 2002, ficando atrás apenas de 2012 (234,8 mm) e 2013 (227,6 mm).

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Campo Grande enfrenta um dos abris mais chuvosos em 23 anos. Com 188,4 mm de chuva até o dia 26, o volume já é o terceiro maior desde 2002, superando em mais de 100 mm a média histórica do mês. As fortes chuvas causaram alagamentos e transtornos na capital sul-mato-grossense. O fenômeno atingiu diversas cidades do estado, com acumulados superiores a 200 mm em municípios como Coxim, Sete Quedas e Dourados. A chuva intensa também afetou Santa Rita do Pardo, Aral Moreira e Laguna Carapã. Apesar da previsão de diminuição das precipitações para o final do mês, a situação reflete a instabilidade climática dos últimos anos, impactando a agricultura, o abastecimento de água e a infraestrutura urbana.

O volume de chuvas acumulado na cidade é reflexo de um fenômeno que afetou diversas áreas do estado. De acordo com o Climatempo, Mato Grosso do Sul foi um dos locais com maior volume de precipitação no Brasil durante o mês de abril. Em diversas cidades do estado, como Coxim (310,2 mm), Sete Quedas (271 mm) e Dourados (268 mm), os acumulados superaram a marca de 200 mm, ultrapassando a média histórica de 100 mm a 140 mm para o mês de abril.

No interior do estado, outros municípios também sofreram os impactos da chuva. Santa Rita do Pardo (264,4 mm), Aral Moreira (264,2 mm) e Laguna Carapã (259,4 mm) estão entre os locais mais afetados. Em algumas dessas cidades, o volume de precipitação foi suficiente para provocar alagamentos e transtornos para a população.

Campo Grande, por sua vez, está vivenciando uma situação atípica para o mês de abril. O acumulado de chuva de 188,4 mm na capital representa o terceiro maior volume registrado em 23 anos. Além disso, a chuva deste mês já supera em mais de 100 mm a média histórica para o período, o que causou alagamentos em diferentes pontos da cidade, causou destruições e afetou a rotina dos moradores.

Apesar da intensidade da chuva nos primeiros dias do mês, a previsão para o final de abril indica uma diminuição das precipitações. Para a segunda-feira (28), há risco de chuvas fortes para todas as regiões de Mato Grosso do Sul. No entanto, as áreas de instabilidade devem enfraquecer nos próximos dias, e o mês deve terminar com predomínio de sol e pouca chuva no estado.

A situação climática de abril reflete um padrão de comportamento mais instável da atmosfera que tem se repetido nos últimos anos, com variações significativas nas precipitações entre os meses, afetando a agricultura, o abastecimento de água e a infraestrutura das cidades.

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