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Interior

Família de dupla suspeita de sequestro volta a protestar contra prisão

Nyelder Rodrigues e Helio de Freitas, de Dourados | 22/08/2017 22:53
Familiar se amarra em poste no protesto (Fotos. Direto das Ruas)
Familiar se amarra em poste no protesto (Fotos. Direto das Ruas)
Grupo teme que os dois, que negam participação, sejam extraditados para o Brasil
Grupo teme que os dois, que negam participação, sejam extraditados para o Brasil

Familiares de Gustavo Alberto Iturbe Valdez e Eunice Ojeda Sanchez, dois dos seis detidos sob suspeita de participar do sequestro do garoto Pedro Urbieta de Souza, de 12 anos, em Ponta Porã - cidade localizada a 323 km de Campo Grande -, voltaram a protestar contra a prisão deles.

A dupla nega ter envolvimento no crime, enquanto os outros quatro presos confessaram. Ainda assim, os seis seguem detidos. O protesto de hoje foi realizado em frente a sede do Ministério Público paraguaio, em Pedro Juan Caballero - cidade fronteiriça à Ponta Porã.

O grupo de familiares que fez o protesto também alega que Gustavo e Eunice são inocentes. O principal temor deles é que eles sejam extraditados do Paraguai, onde estão detidos, para o Brasil, onde aconteceu o crime.

Ao Campo Grande News, ontem, o delegado Rodolfo Daltro, da Polícia Civil, disse que são consistentes os indícios contra os suspeitos. "Os quatro que já confessaram envolvimento no sequestro e relatam a participação dos outros", frisa.

Os seis presos são cidadãos paraguaios. Dois são funcionários em uma das empresas do pai do garoto - Gustavo e Felipe Luis Samúdio. Já Eunice é empregada doméstica na casa da família da vítima. Os outros detidos são Vicente Ramon Pereira Arce, Américo Sanchez e Cesar Sebastian Ojeda Sanchez, que seria um dos mentores do crime.

Eles foram presos em Pedro Juan Caballero no sábado (19) por policiais paraguaios, mas as investigações envolvem também o Garras (Delegacia Especializada de Repreensão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e policiais civis de Ponta Porã.

Sequestro - Filho do empresário brasileiro Alexandre Reichardt de Souza, dono de uma loja de materiais de construção em Pedro Juan Caballero e membro de família tradicional na fronteira, Pedro foi sequestrado na quinta-feira (17).

Ele foi libertado no mesmo dia após passar 16 horas em poder dos sequestradores. A polícia afirma que não houve pagamento de resgate, mas boatos que circulam na fronteira afirmam que a família do menino pagou ao menos uma parte do valor pedido pelos bandidos, de R$ 1 milhão.

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