Famílias continuam em abrigo e prejuízos somam R$ 2 milhões
A prefeitura de Rio Verde, a 207 quilômetros de Campo Grande, contabiliza os prejuízos causados pelas chuvas registradas na cidade na semana passada. Ao todo, 12 famílias foram desabrigadas. Hoje (19), o rio já está em seu volume normal, mas 8 famílias continuam desalojadas e 6 estão desabrigadas, totalizando 46 pessoas.
Doze famílias ribeirinhas tiveram a casa destruída e, por isso, ganharão terrenos e ajuda para construir casas. De acordo com o prefeito Mário Kruger (PT), já foi autorizado o pagamento de aluguel social para essas pessoas durante 60 dias, sendo que o prazo pode ser prorrogado para mais 120 dias.
"Nesse período, então, precisamos trabalhar para conseguir erguer moradia para essas famílias que não poderão voltar pra casa", disse o prefeito.
Danos - Uma ponte foi completamente destruída e outras 5 foram danificadas. Segundo o prefeito, apenas a reconstrução de uma das pontes custará cerca de R$ 250 mil aos cofres públicos. Ao todo, o prejuízo deve ficar em torno de R$ 2 milhões.
Entre as estruturas atingidas está a Ponte do Garimpinho, sobre o rio Coxim, na zona rural do município. Ela foi arrastada pela força da água. De acordo com o site Rio Verde MS, sobre a ponte trafegam produtores rurais, além de ser linha de transporte escolar.
Campo - "Os maiores estragos são com as estradas, na área rural. As estradas estão intransitáveis. A força da água arrancou a régua de marcação do nível do rio, mas superou os 4,5 metros", completa o gestor municipal.
A última grande cheia registrada na cidade ocorreu em 1989, quando mais pessoas foram afetadas. Na ocasião, os estragos só foram maiores porque existiam mais famílias morando nas margens do rio.
O prefeito disse que não vai declarar situação de emergência, e só manterá estado de alerta. Mesmo assim, pedirá auxílio ao Governo do Estado para reconstruir estradas e pontes.
Confira imagens da cheia do rio: