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Interior

Fronteira do Brasil com a Bolívia continua fechada por caminhoneiros

Protesto de profissionais do transporte boliviano começou na terça-feira e não tem hora para acabar

Anahi Zurutuza | 10/01/2018 07:42
Caminhões parados no lado boliviano da fronteira (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Caminhões parados no lado boliviano da fronteira (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

A fronteira do Brasil com a Bolívia, nas cidades de Corumbá e Puerto Quijarro, continua fechada na manhã desta quarta-feira (10) por causa do protesto de caminhoneiros bolivianos.

A manifestação começou na primeira hora desta terça-feira (9). O fluxo de veículos foi interrompido e a passagem de pessoas só é permitida a pé.

Conforme apurou o Diário Corumbaense, os manifestantes querem pressionar o governo de Evo Morales a revogar artigos da Lei 1.005, o Código Penal do país vizinho, que afetam o setor.
Segundo Angél Saavedra, presidente da Associação de Transporte Pesado de Arroyo Concepción (distrito fronteiriço de Puerto Quijarro), a nova legislação aumenta, por exemplo, as sanções por homicídio culposo durante condução de veículo, além de prever o ressarcimento de danos e outras providências.

Por causa do bloqueio, caminhoneiros brasileiros e turistas estão impedidos de passar para o lado boliviano. Integrantes de um motoclube de Ilha Solteira, cidade do interior de São Paulo, estão “presos” em Corumbá.

Algumas pessoas, principalmente as interessadas em fazer compras na Bolívia, enfrentam a travessia a pé. O bloqueio não tem data e nem hora para terminar, segundo os manifestantes.

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