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Interior

Governo e aviação civil interferem para garantir reforma de aeroporto

Reforma de pista e terminal de passageiros em Dourados perdeu R$ 30 milhões após suspensão proposta pelo Ministério da Economia

Jones Mário e Leonardo Rocha | 18/07/2019 10:59
Ronei Glanzmann, secretário Nacional de Aviação Civil, discursa durante cerimônia no aeroporto de Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)
Ronei Glanzmann, secretário Nacional de Aviação Civil, discursa durante cerimônia no aeroporto de Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)

O cancelamento de R$ 30 milhões para obras no aeroporto de Dourados foi contornado por governo estadual e representantes da aviação civil. Segundo o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, a reforma da pista e do terminal de passageiros está garantida.

“Temos conhecimento desse corte, mas tanto a aviação civil como o próprio governo de Mato Grosso do Sul correram atrás, agiram rapidamente, entraram em contato com a Casa Civil e não vai haver interferência na reforma”, disse hoje, em Campo Grande, durante cerimônia de assinatura da ordem de serviço para início das obras de reforma, modernização e ampliação do aeroporto da Capital.

Na última sexta-feira (12), o Ministério da Economia autorizou cancelamento de R$ 68,3 milhões em investimentos para Mato Grosso do Sul. Metade da verba cortada estava prevista para obras no aeroporto de Dourados – R$ 30 milhões. O recurso era oriundo do Fnac (Fundo Nacional de Aviação Civil) e reservado para construção, reforma e reaparelhamento de aeroportos e aeródromos de interesse regional.

A verba suspensa para o Estado havia sido incluída pela bancada federal no orçamento deste ano por meio de emendas parlamentares.

A anulação faz parte de manobra do governo federal para investir em outros projetos. O Executivo deslocou R$ 1,280 bilhão em recursos programados no orçamento para suplementar ações do Ministério do Desenvolvimento Regional.

A maior fatia do bolo foi movimentada para o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), fonte de recursos dos programas Minha Casa Minha Vida e PAR (Programa de Arrendamento Residencial). O fundo recebeu R$ 1 bilhão. O restante foi distribuído em atividades de infraestrutura hídrica no Nordeste.

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