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Greve de bancários chega a 11 cidades e fecha 47 agências nesta sexta

De acordo com sindicato da categoria, mais quatro agências deixam de funcionar hoje depois que funcionários aderiram à greve nacional

Helio de Freitas, de Dourados | 09/10/2015 10:48
Em Dourados, 27 agências e postos de atendimento estão sem atendimento ao público (Foto: Eliel Oliveira)
Em Dourados, 27 agências e postos de atendimento estão sem atendimento ao público (Foto: Eliel Oliveira)

Na região de Dourados, a greve nacional dos bancários chega nesta sexta-feira (9) ao quarto dia com adesão de mais trabalhadores da base do Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro. Bancários de Caarapó cruzaram os braços com mais quatro agências aderindo ao movimento. Agora, segundo o sindicato, são 47 agências fechadas desde o início da paralisação.

Joacir Rodrigues, diretor de comunicação do sindicato, informou que dos 13 municípios que compõem a base territorial da entidade, 11 já aderiram, com fechamento integral ou parcial das agências.

A greve atinge 27 agências em Dourados, quatro em Maracaju, quatro em Caarapó, três em Fátima do Sul, duas em Nova Alvorada do Sul, duas em Itaporã, duas em Glória de Dourados, uma em Jateí, uma em Deodápolis e uma em Vicentina.

São 15 agências do Banco do Brasil, 13 da Caixa Econômica Federal, 11 do Bradesco, três do Itaú, duas do Santander e três do HSBC. Apenas o autoatendimento continua funcionando para o público em geral. Aposentados, pensionistas e pessoas afastadas por problemas de saúde continuam sendo atendidas normalmente. Além disso, segundo o sindicato, o serviço essencial também está sendo executado regularmente, como determina a legislação.

Sem proposta – Até agora a Fenaban (federação nacional dos bancos) não sinalizou nenhuma data para apresentar uma proposta aos trabalhadores. A categoria reivindica reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), piso e vales maiores, fim das “metas abusivas” e do assédio moral, medidas de segurança, 14º salário, entre outros benefícios.

Setor que mais lucra no país, os bancos ofereceram reajuste de 5,5%, o que, segundo os bancários, representa perda de 4% diante da inflação, e um abono de R$ 2.500, a ser pago em uma única vez.

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