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Interior

Guarda municipal é preso por trabalhar embriagado e agredir colega de trabalho

Ele foi encaminhado para delegacia em Corumbá e Corregedoria da corporação investigará ocorrência

Guilherme Correia | 05/02/2023 19:08
Guarda municipal é preso por trabalhar embriagado e agredir colega de trabalho
1ª Delegacia de Polícia de Corumbá, onde o guarda foi levado. (Foto: Reprodução)

Guarda municipal, de 41 anos, foi preso neste sábado (4) em Corumbá, município distante 428 quilômetros de Campo Grande, por trabalhar, em horário extra, embriagado e armado. As informações são do jornal Diário Corumbaense. Ele tentou fugir várias vezes e até feriu um colega de trabalho com um chute no rosto.

Conforme boletim de ocorrência, moradores que circulavam pelo Complexo Poliesportivo, na Avenida Porto Carrero, por volta das 15h, perceberam que o servidor estava em "visível estado de embriaguez".

O fato foi comunicado ao supervisor de dia e outro guarda que passavam pelo local. O secretário municipal de Segurança Pública, César Freitas Duarte, e o superintendente da Guarda Civil Municipal, Miguel Soares, foram informados da situação e constataram o caso, após irem até o local.

O agente negou que tivesse bebido e recusou fazer teste do bafômetro. Ao servidor, foi solicitado que fosse embora para casa, mas ele se negou.

Como não obedeceu à determinação do secretário de Segurança e ainda por portar uma pistola marca Taurus, calibre 9mm, a equipe da GCM imobilizou o homem, retirou o armamento da cintura dele e usou algemas para contê-lo.

Ainda resistindo à prisão, o servidor danificou a porta da recepção do Poliesportivo e foi levado para a GCM (Guarda Civil Municipal). Ao sair da viatura, o guarda fugiu pelas ruas do Bairro Generoso, sendo contido novamente a cerca de 1 quilômetro da sede da corporação.

No momento em que aguardava o registro da ocorrência, ele resistiu a acompanhar a equipe até o Pronto-Socorro Municipal para realização de exame clínico para atestar a ingestão de bebida alcoólica ou uso de qualquer outro tipo de substância.

Após os procedimentos e preso em flagrante, o servidor foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde o caso foi registrado como resistência, vias de fato, porte ilegal de arma de fogo e dano qualificado ao patrimônio público.

Ele tinha lesões provenientes do uso de algemas e outros ferimentos que provocou no interior da GCM e da viatura, enquanto ameaçava os colegas e resistia à ordem de prisão.

O secretário César Freitas informou ao Diário Corumbaense que a Corregedoria da Guarda Civil Municipal abrirá procedimento administrativo para apurar os fatos. O inquérito pode culminar em advertência, suspensão ou até mesmo demissão do servidor. Ele também informou que o guarda não tem autorização para trabalhar armado e que, em outra ocasião, respondeu procedimento por embriaguez e vias de fato.

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