Há quase dois meses, roubos a caixas eletrônicos ainda são mistério
Prestes a completar dois meses desde o registro do primeiro roubo a caixas eletrônicos no ano em Mato Grosso do Sul, a Polícia Civil segue sem novidades. Ao todo foram cinco casos em Mato Grosso do Sul.
De acordo com a delegada Jennifer Estevam de Araújo, de Bela Vista, cidade que foi alvo em 2 de julho, o modo de atuação dos bandidos tem implicado no desenvolvimento das investigações.
Na ocasião, quatro homens armados, encapuzados e com luvas invadiram uma agência bancária e explodiram os caixas, fugindo com certa quantia em dinheiro. As imagens das câmeras de segurança ajudaram pouco.
“Eles estavam disfarçados, o que dificulta. Após a ação ainda queimaram o carro usado na fuga e que aparecia nas imagens, mas as ações continuam”, disse Araújo, afirmando que mais pessoas podem estar envolvidas. Ela explica que uma das hipóteses é que o grupo cometa diversos crimes, mas quando fica no prejuízo, recorre aos caixas para conseguir dinheiro rápido.
No dia 7 de junho, Aral Moreira, na fronteira com o Paraguai, também foi alvo. Os ladrões estouraram um caixa eletrônico localizado dentro do supermercado. O caso chamou a atenção dos moradores, já quer é algum incomum para a região. Mesmo assim, o delegado Lucas Soares de Caires, diz que ainda não há dados sobre a identidade dos suspeitos.
“Aguardamos os exames dos laudos de perícia expedidos, para quem assim possamos dar continuidade aos trabalhos”, apontou Caires, dizendo que as autoridades avaliam a possibilidade de que grupoes distintos possam estar atuando no Estado.
Outros casos - No dia 5 de junho, três homens encapuzados invadiram um supermercado localizado na área central de Inocência, município localizado na divisa com o Goiás. Armados, eles renderam três funcionários que trabalhavam na descarga de mercadorias, explodiram um caixa eletrônico e depois fugiram com o dinheiro.
No dia 4 de julho, em Corumbá, fronteira com a Bolíva. Dois homens que ainda não foram identificados utilizaram dinamites para tentar explodir os caixas. Um dos explosivos falhou e as máquinas sofreram danos, mas não foram abertas. Frustrada, a dupla fugiu de mãos vazias.
As autoridades investigam também, juntamente com o Garras (Grupo Especializado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), de Campo Grande, se há envolvimento entre as pessoas que roubaram os caixasa com os indíviduos que assaltaram uma mineradora na cidade de Sidrolândia, em busca de artefatos explosivos.