Homem que matou ex-esposa na frente do filho é condenado a 21 anos
Lucilene Nobel da Silva foi assassinada com dois tiros no peito por autor não aceitar separação
Roberto Morais de Oliveira foi condenado a 21 anos de prisão por matar a ex-esposa Lucilene Nobel da Silva. O crime aconteceu em junho de 2022 quando a vítima foi atingida por dois tiros no peito na casa onde morava no distrito Macaúba, em Dourados, cidade 251 quilômetros de Campo Grande. O julgamento aconteceu nessa terça-feira (8).
RESUMO
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Roberto Moraes de Oliveira foi condenado a 21 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-esposa, Lucilene Nobel da Silva, em junho de 2022. O crime ocorreu em Dourados, Mato Grosso do Sul, onde Lucilene foi morta a tiros na frente do filho de 4 anos. Roberto, que não aceitava a separação, invadiu a casa da vítima e atirou. Após o crime, ele se entregou à polícia. O julgamento ocorreu na 1ª Vara do Tribunal do Júri, onde foi condenado por homicídio qualificado, feminicídio e porte ilegal de arma. A pena será cumprida em regime fechado.
Assassino confesso da ex-companheira por não aceitar a separação, segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Eles não estavam mais juntos há alguns meses. Na noite do crime, o homem invadiu a casa da vítima com uma arma calibre 38 e em Lucilene.
Na casa estava o filho do casal de 4 anos e o atual namorado da vítima que fugiu ao ouvir os disparos. Roberto fugiu logo após o crime e dois dias depois se apresentou à polícia confessando o assassinato. Em depoimento, ele relatou que atirou primeiro na janela da casa e depois entrou no imóvel.
Lucilene chegou a tentar desarmá-lo e então aconteceram os disparos que a atingiram. Segundo ele, tudo foi acidental. Ele permaneceu preso até o julgamento que aconteceu na 1ª Vara do Tribunal do Júri ontem.
O Conselho de Sentença após aproximadamente dez horas de julgamento acolheu a tese do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e Roberto foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena ainda foi aumentada por se tratar de feminicídio e ele também foi sentenciado por porte ilegal de arma de fogo.
A sentença é assinada pelo juiz Ricardo da Mata Reis que classificou a conduta de Roberto como “extremamente reprovável” e ressaltou a frieza do acusado ao executar Lucilene na presença do próprio filho. A pena deve ser cumprida em regime fechado sem direito de recorrer em liberdade.
(*) Com informações Dourados News.
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