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Interior

Homem que tentou matar mulher em mercado também foi ferido e está internado

Polícia Civil já sabe que autor dos tiros é pistoleiro e foi contratado para executar mulher

Helio de Freitas, de Dourados | 18/04/2022 10:41
Vítima de atentado a tiros enquanto era socorrida por bombeiros, em Ponta Porã. (Foto: Direto das Ruas)
Vítima de atentado a tiros enquanto era socorrida por bombeiros, em Ponta Porã. (Foto: Direto das Ruas)

Douglas Luan Vera, 22, que tentou matar Valeska Fermino, 27, na noite de sábado (16), em Ponta Porã, está internado sob escolta policial no Hospital Regional da cidade. A vítima também segue internada no mesmo local.

Segundo investigação da Polícia Civil, Douglas foi baleado na perna enquanto fugia do local do crime. Mesmo ferido, ele conseguiu chegar a Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada apenas por uma rua de Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande.

O rapaz procurou atendimento em hospital particular do lado paraguaio alegando que tinha sofrido tentativa de assalto. Depois confessou que era o autor dos tiros contra Valeska. Após receber os primeiros atendimentos e por ser cidadão brasileiro, ele foi transferido para o hospital de Ponta Porã.

Informados por policiais paraguaios que o suspeito seria removido para o lado brasileiro da fronteira, policiais sul-mato-grossenses foram ao hospital para registrar a prisão de Douglas em flagrante. Ele vai ser ouvido ainda hoje. Valeska já apresenta melhora e também será ouvida.

O atentado foi presenciado por dois policiais militares de folga que estavam na frente do mercado. Eles tentaram prender o criminoso e chegaram a trocar tiros com o rapaz. Entretanto, a polícia ainda não afirma que Douglas foi atingido pelos policiais, pois outras pessoas ainda não identificadas também teriam atirado na direção do pistoleiro.

A Polícia Militar também não confirma quem seriam os PMs que teriam atirado em Douglas. Ao Campo Grande News, a assessoria do 4º Batalhão informou que procedimento será instaurado para apurar os fatos.

Pistolagem – Ao contrário do que se acreditava inicialmente, a polícia descarta a possibilidade de tentativa de feminicídio e trata o caso como pistolagem, ou seja, crime encomendado. Douglas seria o pistoleiro contratado por outra mulher para matar Valeska. A mandante já foi identificada.

Valeska Fermino foi atingida por três tiros de pistola quando chegava ao supermercado na Avenida Brasil junto com o condutor de um importado Range Rover Evoque. O homem disse aos policiais que a mulher é sua namorada.

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