ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Índios voltam de fazendas no RS e vão ficar em quarentena

São 120 índios de Paranhos que foram trabalhar na colheita de maçã em Vacaria, onde há um óbito por covid-19 registrado

Lucia Morel | 19/04/2020 09:20
Trabalhadores passaram por aferição de febre e receberam informações de combate à doença. (Foto: A Gazeta News)
Trabalhadores passaram por aferição de febre e receberam informações de combate à doença. (Foto: A Gazeta News)

Indígenas de aldeias de Paranhos, cidade a 462 Km de Campo Grande, voltaram de trabalho em fazendas de maçã no Rio Grande do Sul e ficarão em quarentena. Os 120 trabalhadores chegaram ontem ao município e passarão os próximos 14 dias em isolamento, que é o tempo entre o contágio da doença e sua cura, conforme a OMS (Organização Mundial de Saúde).

De acordo com informações do site A Gazeta News, os indígenas estavam na cidade de Vacaria (RS), onde há registro de um óbito por covid-19. Ao chegarem em Paranhos, os trabalhadores que estavam todos de máscaras, passaram por aferição de febre e ainda receberam orientações sobre cuidados e combate à doença.

A barreira sanitária foi montada na Rodovia MS-295, na região do Posto Fiscal Laranjeira, distante cerca de 30 quilômetros da cidade, pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Paranhos, em conjunto com a Secretaria de Educação, com a SESAI (Secretaria Especial da Saúde Indígena) e Polícia Militar.

Indígenas chegaram em casa ontem e ficarão em isolamento por 14 dias. (Foto: A Gazeta News)
Indígenas chegaram em casa ontem e ficarão em isolamento por 14 dias. (Foto: A Gazeta News)

Os 120 indígenas moram nas aldeias Paraguassu, Potrero Guassu, Arroio Corá, Sete Cerros e no Acampamento Ipoy.

Desde que os primeiros casos de coronavírus começaram a serem registrados em Mato Grosso do Sul, Paranhos apresentou apenas um caso suspeito de covid-19, justamente uma jovem indígena. Mas teste realizado pelo Lacen (Laboratório Central) do Estado, em Campo Grande, deu negativo para a doença.

Nos siga no Google Notícias