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Interior

Maconha apreendida em depósito do tráfico pesou 2,6 toneladas

Elecir Belini Silva, de 39 anos, Jair de Souza Maciel, 36, e Renan Carlos Souza da Silva, de 21 anos, foram presos em flagrante.

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 15/05/2019 19:40
Elecir Belini Silva, de 39 anos, preso hoje já havia sido condenado a 3 anos de prisão por posse da munição. (Foto: Adilson Domingos)
Elecir Belini Silva, de 39 anos, preso hoje já havia sido condenado a 3 anos de prisão por posse da munição. (Foto: Adilson Domingos)

Pesou 2,63 toneladas a maconha encontrada pela Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) nesta quarta-feira (15) em meio aos materiais recicláveis de um depósito na margem da BR-163, em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Os três suspeitos presos no local foram identificados como Elecir Belini Silva, de 39 anos, Jair de Souza Maciel, de 36, e Renan Carlos Souza da Silva, de 21 anos. Elecir, inclusive, foi condenado em março deste ano a 3 anos de prisão por posse da munição.

Quando os policiais chegaram ao depósito, no início desta tarde o trio prepara a droga para ser colocada em um caminhão, estacionado no depósito. Eles foram autuados em flagrante por narcotráfico, na sede da Defron.

De acordo com o delegado Ricardo Cavagna, responsável pela apreensão, o local servia como entreposto da maconha trazida do Paraguai. No barracão, a droga era embalada em fardos de materiais recicláveis, enviados para outros estados brasileiros.

Condenado - Elecir Belini já havia sido preso em abril do ano passado, durante outra operação da Polícia Militar que desmantelou o esquema de tráfico de maconha, usando cargas de plástico reciclável. Ele era apontado como sócio de um depósito que funcionava na Rua Dom João VI, no Jardim Guanabara, em Dourados.

No dia 18 de março deste ano, no entanto, o juiz Marcus Vicinius de Oliveira Elias, da 2ª Vara Criminal, o condenou a 3 anos de prisão por posse da munição encontrada no dia da apreensão da droga, mas o absolveu da acusação de tráfico.

Apenas o Carlos Roberto dos Santos, dono do depósito, foi condenado a 9 anos de prisão por tráfico. Elecir e todas as demais pessoas presas naquele dia – dez no total-, foram absolvidas da acusação de tráfico.

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